LINK CBMM https://youtu.be/
A Prefeitura de Araxá firmou mais um convênio com a
Santa Casa de Misericórdia, desta vez para fins de custeio e manutenção dos
plantões médicos, no valor de R$ 5.691.706,88. O serviço, que era de
responsabilidade do município, agora permite autonomia à instituição que
passará a realizar o pagamento dos profissionais de saúde. A Lei foi aprovada
pela Câmara Municipal na última terça feira (27) e será sancionada pelo
prefeito Robson Magela nesta sexta-feira (29).
A Santa Casa é referência para a Araxá e
microrregião no atendimento de pacientes suspeitos e contaminados pela
Covid-19. A concessão da subvenção para desenvolvimento de ações e serviços no
âmbito do Sistema Único de Saúde (SUS) será feito por meio do pagamento de
honorários médicos. O convênio é referente aos plantões realizados na Unidade
de Terapia Intensiva (UTI) e clínicas médicas exclusivas ao atendimento
Covid-19.
“Essa ação é muito importante, pois o nosso
objetivo é melhorar a saúde pública da cidade. E isso só será viabilizado por
meio de parcerias. Esse convênio dará mais autonomia para a instituição cobrar,
fazer escalas, estar mais presente e junto aos profissionais, fazendo uma
gestão direta”, destaca o prefeito Robson Magela.
Mais parcerias
Ainda sobre a Covid-19, a atual gestão da
Prefeitura de Araxá também celebrou convênios com a Santa Casa de Misericórdia
que viabilizam a manutenção e ampliação de Unidades de Terapia Intensiva
(UTI’s), a compra de materiais, medicamentos, dentre outros, utilizados no
tratamento de casos confirmados de coronavírus, além do abono financeiro aos
profissionais que atuam diretamente no combate à Covid-19.
Esse
é um distúrbio comum em pessoas com condições neurológicas especiais
como Parkinson, Alzheimer, AVC, Paralisia Cerebral, entre outras
Disfagia
neurológica é como se chama a dificuldade para engolir, seja devido a
dor ou desconforto. É a sensação de que a comida ou bebida está presa e
machucando a garganta durante a sua passagem. Além dessa dificuldade
e/ou dor para engolir, a disfagia pode ter outros sintomas, como tosse,
engasgo, excesso de salivação atrapalhando a deglutição e alteração na
voz e fala, sendo esse um sintoma bastante comum em pessoas com tais
condições neurológicas. Dados do periódico Dysphagia estimam que 8 em
cada 10 indivíduos com Parkinson e 2/3 dos doentes com Alzheimer
desenvolvem essa condição.
De
acordo com a coordenadora de fonoaudiologia do Núcleo Paraense de
Recuperação Motora Cognitiva e Comportamental (NUPA), Karine Camargo, o
processo de deglutição é complexo e, por isso, as causas da disfagia
podem ser variadas e identificá-las é fundamental para o tratamento. É
muito comum pessoas com condições neurológicas apresentarem esse
distúrbio. É como se fosse um sufocamento ou tosse ao tentar engolir,
dando a sensação de alimento ou líquido descendo pela traqueia ou
subindo pelo nariz.
Se
não tratada adequadamente, disfagia pode levar a doenças mais sérias,
como a pneumonia. “Quando não tratamos a disfagia adequadamente ela pode
desencadear outros sintomas como desnutrição, perda de peso,
desidratação, e até um problema mais grave, como a pneumonia por
aspiração – quando o alimento vai para no pulmão do paciente”,
esclarece.
Ainda
segundo a fonoaudióloga, existem algumas estratégias para facilitar
durante a alimentação: Faça com que a pessoa coma lentamente e
mastigando bem os alimentos; opte sempre por alimentos mais macios e
evite dar a ela alimentos muito secos; estimule-a a dar pequenas
mordidas, comer sentada e com calma; evite que ela vá se deitar logo
após a refeição, o que pode causar refluxo e a aspiração. “Se você
notar qualquer dificuldade durante a alimentação como tosses, engasgos,
perda de apetite e até medo de comer, é fundamental procurar apoio
profissional. Consulte um médico e faça uma avaliação específica com
fonoaudiólogo. Só assim será possível realizar o tratamento mais
adequado e oferecer mais qualidade de vida ao paciente”.
Sobre o Núcleo Paraense de Recuperação Motora Cognitiva e Comportamental (NUPA)
A
clínica é referência no atendimento a pacientes com danos neurológicos e
possui equipe especializada em diversas áreas, como: Fisioterapia,
Fonoaudiologia, Musicoterapia, Neuromodulação e Terapia Ocupacional. O
do NUPA está nos métodos de tratamento avançados, como Theratogs,
PediaSuit, Bobath, Integração Sensorial, Contensão Induzida, ABA e
DENVER. Para mais informações, acesse as redes sociais Facebook
@nupa.belem e Instagram @nupa.belem
|
|
As ferramentas tecnológicas estão aí e estreitando relações. Com a pandemia, este foi o caminho encontrado para juntar médicos e pacientes, ressalta o médico cardiologista Dr. Roberto Yano.
A telemedicina é uma realidade no Brasil e os resultados desta ferramenta são os melhores possíveis. Exemplo disso é que, nos últimos 14 meses, quando foi declarada a pandemia no Brasil, mais de 7,5 milhões de atendimentos foram realizados, por mais de 52,2 mil médicos, via telemedicina no Brasil. 87% deles foram das chamadas primeiras consultas. Esses números já revelam que a aprovação da Lei 13.989 já apresenta impactos no sistema de saúde.
Além disso, dados da Associação Brasileira de Empresas de Telemedicina e Saúde Digital, mostram que o índice de resolutividade dos atendimentos nas consultas de pronto atendimento foi de 91%, ou seja: pacientes tiveram suas queixas resolvidas e não precisaram recorrer ao pronto-socorro em segunda instância. A organização estima que 75 mil vidas tenham sido salvas no Brasil com a telemedicina.
Quem tem observado as vantagens neste tipo de atendimento é o médico cardiologista Dr. Roberto Yano: “Muitas pessoas ainda estão mantendo o isolamento social e o distanciamento físico, daí enfrentam uma certa resistência a sair de casa. Mas a saúde não para e precisa ser cuidada, daí essa tecnologia veio a somar no momento certo”. Ele acrescenta ainda que mesmo distantes fisicamente, a consulta pode ser feita normalmente: “Não há complicações. Basta observar que na tela do computador a conversa é igual como se você estivesse conversando com um parente de fora. Informações adicionais como exames, por exemplo, podem ser enviadas por e-mail ou pela plataforma onde a conversa está sendo realizada. Ou seja, não há impedimentos para que a consulta atenda a expectativa do paciente”.
Com a telemedicina, Dr. Yano acredita que os pacientes terão também mais profissionais prontos para atender suas necessidades: “Na internet não existem barreiras físicas. Então, um paciente que mora em um estado pode procurar um médico de outro, por exemplo. E isso é muito bom, pois ao mesmo tempo o profissional terá condições de atender novos pacientes, enquanto quem procura auxílio médico pode ser atendido por alguém que ela deseja, mesmo que esteja longe fisicamente”.
Vale lembrar que a prática de teleconsulta era restrita no Brasil, mas, pressuposto aprovado em março do ano passado, garantiu ao Conselho Federal de Medicina a possibilidade de regulamentá-la após o fim da emergência sanitária. De acordo com o texto, o médico deverá informar ao paciente todas as limitações próprias do uso da telemedicina, já que não é possível realizar exame físico durante a consulta. Mas, “ainda assim, segundo a lei, a prestação desse serviço seguirá os mesmos padrões normativos e éticos usuais do atendimento presencial, inclusive em relação aos pagamentos”, conclui Dr. Yano
|
|