Esse
é um distúrbio comum em pessoas com condições neurológicas especiais
como Parkinson, Alzheimer, AVC, Paralisia Cerebral, entre outras
Disfagia
neurológica é como se chama a dificuldade para engolir, seja devido a
dor ou desconforto. É a sensação de que a comida ou bebida está presa e
machucando a garganta durante a sua passagem. Além dessa dificuldade
e/ou dor para engolir, a disfagia pode ter outros sintomas, como tosse,
engasgo, excesso de salivação atrapalhando a deglutição e alteração na
voz e fala, sendo esse um sintoma bastante comum em pessoas com tais
condições neurológicas. Dados do periódico Dysphagia estimam que 8 em
cada 10 indivíduos com Parkinson e 2/3 dos doentes com Alzheimer
desenvolvem essa condição.
De
acordo com a coordenadora de fonoaudiologia do Núcleo Paraense de
Recuperação Motora Cognitiva e Comportamental (NUPA), Karine Camargo, o
processo de deglutição é complexo e, por isso, as causas da disfagia
podem ser variadas e identificá-las é fundamental para o tratamento. É
muito comum pessoas com condições neurológicas apresentarem esse
distúrbio. É como se fosse um sufocamento ou tosse ao tentar engolir,
dando a sensação de alimento ou líquido descendo pela traqueia ou
subindo pelo nariz.
Se
não tratada adequadamente, disfagia pode levar a doenças mais sérias,
como a pneumonia. “Quando não tratamos a disfagia adequadamente ela pode
desencadear outros sintomas como desnutrição, perda de peso,
desidratação, e até um problema mais grave, como a pneumonia por
aspiração – quando o alimento vai para no pulmão do paciente”,
esclarece.
Ainda
segundo a fonoaudióloga, existem algumas estratégias para facilitar
durante a alimentação: Faça com que a pessoa coma lentamente e
mastigando bem os alimentos; opte sempre por alimentos mais macios e
evite dar a ela alimentos muito secos; estimule-a a dar pequenas
mordidas, comer sentada e com calma; evite que ela vá se deitar logo
após a refeição, o que pode causar refluxo e a aspiração. “Se você
notar qualquer dificuldade durante a alimentação como tosses, engasgos,
perda de apetite e até medo de comer, é fundamental procurar apoio
profissional. Consulte um médico e faça uma avaliação específica com
fonoaudiólogo. Só assim será possível realizar o tratamento mais
adequado e oferecer mais qualidade de vida ao paciente”.
Sobre o Núcleo Paraense de Recuperação Motora Cognitiva e Comportamental (NUPA)
A
clínica é referência no atendimento a pacientes com danos neurológicos e
possui equipe especializada em diversas áreas, como: Fisioterapia,
Fonoaudiologia, Musicoterapia, Neuromodulação e Terapia Ocupacional. O
do NUPA está nos métodos de tratamento avançados, como Theratogs,
PediaSuit, Bobath, Integração Sensorial, Contensão Induzida, ABA e
DENVER. Para mais informações, acesse as redes sociais Facebook
@nupa.belem e Instagram @nupa.belem
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