quinta-feira, 5 de agosto de 2021
Rinoplastia se torna o procedimento mais realizado em 2021
Após queda nos números de cirurgias em 2020 por conta da Pandemia, em 2021 o cenário mudou com mais mulheres investindo em procedimentos estéticos. De acordo com o Dr. Edson Freitas, médico Otorrinolaringologista e especialista em Rinoplastia pela USP, no Brasil houve uma busca crescente por cirurgias plásticas faciais, principalmente a rinoplastia.
Segundo o Dr. Edson, cerca de 35% das mulheres já possuem um procedimento de aprimoramento cosmético em seu currículo e planejam seus próximos tratamentos ainda em 2021.
“A teoria para o fortalecimento da rinoplastia é o chamado efeito zoom, porque por exemplo, nunca ficamos olhando para os nossos rostos em videochamadas por tanto tempo como agora, então o foco mudou. O aumento do uso das redes sociais também contribui para mais pessoas quererem realizar a rinoplastia”, explica o médico.
Referência na cirurgia plástica no nariz, o médico é pioneiro em impressão 3D médica e simulação computadorizada cirúrgica, assim como tem seus trabalhos premiados, com destaque nacional e internacional. É autor de três projetos médicos patenteados (M-scope, Otobone e Ed-angle).
Fome atinge 4,7 milhões de crianças e adolescentes no Brasil
Segundo levantamento do Datafolha, 46% dos
brasileiros alegam queda de renda familiar no último ano, resultado do
aumento no número de desemprego provocado pela pandemia e a diminuição
do auxílio emergencial. É estimado que 10,3 milhões
de pessoas não têm o que comer e estão vivendo em situação de extrema
vulnerabilidade. Desses, cerca de 4,7 milhões são crianças e
adolescentes que não estão tendo condições de se alimentarem
diariamente, de acordo com o Instituto Brasileiro de Geografia e
Estatística (IBGE).
“Além dos efeitos imediatos, como a desnutrição em uma fase crucial para o crescimento e desenvolvimento de crianças e adolescentes, seus pais e familiares, sem ter o que comer, se veem forçados a deixá-los sozinhos e expostos para buscar novas fontes de renda e de alimento”, explica Edmond Sakai - Diretor de Relações Institucionais, Marketing e Comunicação da Aldeias Infantis SOS no Brasil, maior organização humanitária no mundo em atendimento direto à criança.
Pai de três, Damaris de 8 anos, Samuel de 5 anos e Sarah de 2 anos, Ademir Mendes da Silva se desdobra para conseguir arcar com as contas de casa. Em dezembro do ano passado sua esposa faleceu e, por conta disso, também precisa custear uma cuidadora para estar com as crianças enquanto trabalha. “Tem sido ainda mais difícil honrar todas as minhas dívidas e dar o que os meus filhos mais precisam, a comida”, desabafa o carioca que trabalha como faxineiro.
Para sustentar as filhas, Ademir tem contado com projetos da Aldeias Infantis SOS no Brasil, que neste momento, também lança uma campanha nacional de arrecadação para atenuar os efeitos da fome no país. A Campanha Nacional #SOSCriançasSemFome, que conta com doações pelo site oficial da organização, www.aldeiasinfantis.org.br, foi lançada para prestar apoio às mais de 1.840 mil famílias que já são atendidas, incluindo as venezuelanas em situação de refúgio no Brasil.
“Nosso objetivo é reduzir a fome e prevenir a perda do cuidado parental. A alimentação é um direito básico e estamos lutando para que nenhuma criança tenha que crescer sozinha”, diz Sakai. A Campanha #SOSCriançasSemFome vai distribuir cartões alimentação no valor de R$ 300 e kits de higiene e de prevenção contra a Covid-19, durante quatro meses, para famílias em situação de extrema vulnerabilidade social que estão cadastradas nos mais de 70 projetos da Organização no país. A duração da ação tem como objetivo promover um apoio contínuo, a fim de obter melhores resultados para essas famílias a longo prazo.
Amparados pelo projeto Centro Dia, da Aldeias Infantis SOS, na comunidade do Morro do Banco no Rio de Janeiro, os filhos mais velhos do senhor Ademir tinham um local seguro e assistido por profissionais enquanto estavam no contraturno escolar. Com a pandemia e as medidas de isolamento social, a organização tem oferecido auxílio na distribuição de alimentos, fraldas e impressão de atividades escolares, além de auxílio ao atendimento direto de assistência social. “Esse mês, recebi a ligação do pessoal da ONG falando que tinham uma cesta básica para mim e que eu receberia nos próximos meses. Essa ajuda me tirou do sufoco, saber que tenho comida garantida para os meus filhos, nos próximos meses, me deixou um pouco aliviado”, desabafa o pai.
“Queremos garantir que esses pais, mães e responsáveis não se exponham, tendo que sair muitas vezes de casa atrás de cestas básicas em diferentes locais, e assim suprir a necessidade familiar no mês. O cartão alimentação, além de ter um valor um pouco maior do que a maioria das cestas básicas, também devolve a dignidade e autonomia às famílias, que podem escolher o que precisam ou querem comprar e, consequentemente incentivam a economia local”, completa Sakai. A previsão é que mais de 5 mil crianças e jovens sejam atendidos por essa movimentação emergencial.
Como ajudar
Pelo site www.aldeiasinfantis.org.br
em “doe agora”, é possível se unir à Campanha #SOSCriançasSemFome.
Qualquer pessoa ou instituição pode contribuir a partir de R$ 20,00.
Para outras formas de doar, entre em contato através do e-mail:
faleconosco@aldeiasinfantis.org.br ou pelo telefone: +55 11 4003-6543.
Sobre a Aldeias Infantis SOS no Brasil
A Aldeias Infantis SOS (SOS Children’s Villages) é uma organização humanitária, sem fins lucrativos, não governamental e independente, que luta pelo direito das crianças, jovens e adolescentes a viverem em família. No mundo, é a maior organização de atendimento direto à criança. A Aldeias Infantis SOS atua junto a meninos, meninas que perderam o cuidado parental ou estão em risco de perdê-lo, além de dar resposta a situações de emergência, com cuidado, proteção e carinho. Fundada na Áustria, em 1949, está presente em 137 países. No Brasil, atua há 54 anos e mantém mais de 70 projetos, em 31 localidades de Norte ao Sul do país. Ao trabalhar junto com famílias em risco de se separar e fornecer cuidados alternativos para crianças e jovens que perderam o cuidado de suas famílias, a Aldeias Infantis SOS luta para que nenhuma criança tenha que crescer sozinha.
Pandemia acelera adoção de tecnologia em diversas áreas
Secretaria de Saúde esclarece critérios para vacinação de lactantes em Araxá
A
Secretaria Municipal de Saúde está desenvolvendo ações para o Agosto Dourado,
que simboliza a luta pelo incentivo à
amamentação e garante a sobrevivência, saúde e bem-estar das crianças e suas
famílias. Com trabalho de conscientização nas redes sociais, de Comunicação
Interna e também junto às mães de recém-nascidos que são atendidas nas unidades
de saúde da prefeitura, a vacinação contra a Covid-19 para lactantes tem
despertado dúvidas.
Foi
sancionada a Lei Federal nº 14.190, de 2021, que inclui gestantes, puérperas e
lactantes como grupos prioritários no Plano Nacional de Operacionalização da
Vacinação contra a Covid-19. A medida também se estende a crianças e
adolescentes com deficiência permanente ou privados de liberdade.
A
norma foi publicada em 30 de julho passado no Diário Oficial da União,
originada do Projeto de Lei 2.112/2021 apresentado no Senado Federal. De acordo
com o texto, são incluídas no plano gestantes, puérperas e lactantes com ou sem
comorbidades. No caso das mães que amamentam, a prioridade é concedida
independentemente da idade dos bebês.
A
Secretaria Municipal de Saúde esclarece que Araxá segue as orientações
recebidas da Superintendência Regional de Saúde de Uberaba, através da
Secretaria de Estado de Saúde. Até o momento a recomendação é que o Programa
Nacional de Imunização, através do Plano Nacional de Operacionalização da
Campanha de Imunização contra COVID-19, contempla a imunização para lactantes
com crianças de idade até 6 meses, conforme informado na nota técnica SEI/MS –
0021464579 de 06/07/21, última nota recebida com orientações para a vacinação
de gestantes, puérperas e lactantes.
Desta
forma, a Coordenação Técnica de Imunização da Prefeitura de Araxá reitera que
segue aguardando novas orientações sobre o tema e permanece vacinando as
gestantes, puérperas e lactantes com bebês até 6 meses de idade.
O benefício também se estende a crianças e adolescentes com deficiência permanente, comorbidades ou privados de liberdade. Mas a prioridade só passa a valer à medida que se obtenha registro ou autorização de uso emergencial de vacinas no Brasil para pessoas com menos de 18 anos de idade.