quinta-feira, 19 de agosto de 2021

Como evitar alergias em pele de bebê

 



Rafael Soares, médico e especialista em dermatologia fala sobre as principais causas, sintomas e o que fazer


A pele do bebê é mais fina e mais sensível, sendo assim, é mais propícia a apresentar alergias. Além disso, pode ser facilmente irritada por qualquer fator e causar o aparecimento de manchas avermelhadas, coceiras e mudança na textura da pele.

Segundo o médico e especialista em dermatologia, Rafael Soares, a alergia pode ser bem desconfortável para o bebê, por isso é importante consultar um profissional assim que observarem as primeiras alterações na pele, para que seja possível identificar o motivo da alergia e iniciar o quanto antes o tratamento.

Principais causas e como prevenir

Calor:

“O calor excessivo, causado tanto pelo uso de muitas roupas quanto pela exposição excessiva ao sol, pode levar à irritação da pele devido ao abafamento dos poros, sendo a alergia manifestada na forma de brotoejas, que são pequenas bolinhas vermelhas que podem aparecer no pescoço, debaixo do braços ou na região da fralda”, explica o especialista. “Na verdade, não é exatamente uma alergia, mas uma condição chamada de Miliária Rubra e melhora com o resfriamento da pele”, conclui.

De acordo com o Doutor, neste caso é importante vestir o bebê com roupas adequadas ao clima da região em que se vive, dando preferência às roupas de tecido leve, fino e de algodão, pois assim é possível evitar o calor excessivo. Além disso, o médico também pode indicar o uso de cremes calmantes e pomadas específicas.

Tecidos:


A pele do bebê é muito sensível e, por isso, alguns tecidos podem causar reações alérgicas como lã, sintéticos, náilon ou flanela, pois impedem que a pele respire adequadamente ou irritam diretamente a pele.

“Para evitar sensibilidade relacionada com os tecidos das roupinhas, é recomendado identificar qual o tipo de material que o bebê apresenta os sintomas para que então seja evitado. Além disso, a melhor roupa para bebê é sempre de algodão que é mais macio e está associado a menos casos de alergia”, finaliza o Dr. Rafael.

Sobre Rafael Soares 
Rafael Soares é médico pela Universidade Federal de Ciências Médicas de Porto Alegre, com título de especialista em dermatologia pela Associação Médica Brasileira (AMB) e Sociedade Brasileira de Dermatologia (SBD), assim como pós-graduação em nutrologia pela Associação Brasileira de Nutrologia.

CBMM INFORMA:

 


LINK CBMM https://youtu.be/O9xSLNbWXxM


Dia Mundial da Fotografia: fotógrafos falam sobre referências e autenticidade





A fotografia é uma das invenções mais extraordinárias da história da humanidade, sendo a responsável por diversas revoluções na arte e, até mesmo, na economia. Desde o anúncio de que a câmera fotográfica estaria disponível ao público, em 19 de agosto de 1839, milhares de fotógrafos se desenvolveram e puderem ofertar ao mundo um novo jeito de olhar a vida.

Entre as principais referências citadas pelos fotógrafos mais jovens está a estadounidense Annie Leibovitz, responsável pelo icônico retrato de John Lennon com Yoko Ono logo pouco tempo antes do cantor falecer. “Ela é muito incrível e sempre foi minha inspiração desde que comecei a fotografar. Todos os trabalhos dela são gigantes, mesmo aqueles mais roots e com pouco equipamento até os ensaios que exigem grandes produções”, conta Julia Assis, fotógrafa do coletivo carioca I Hate Flash.

Fernando Schlaepfer, fotógrafo e fundador do I Hate Flash, conta que possui diversos materiais produzidos pela Annie Leibovitz e que já participou de várias masterclasses oferecidas por ela. “As pessoas costumam se surpreender quando digo que a Annie é minha fotógrafa favorita, justamente por isso não transparecer no meu trabalho, mas eu acho isso bom. O fato de você ter alguém como referência não quer dizer que você precise reproduzir algo que ela faz”, aponta.

 

Foi essa autenticidade que impulsionou a criação do coletivo I Hate Flash, que nasceu de grupo de amigos que fotografavam depois de suas faculdades e estágios. De lá para cá, os registros espontâneos e despretensiosos evoluíram para uma empresa com mais de 30 profissionais. Hoje, a empresa produz e coordena projetos em todo o Brasil, que vão desde festas próprias, como a I Hate Mondays e a Love2Hate, até a cobertura oficial de megaeventos, como os festivais Rock in Rio e Lollapalooza. 

Produtores do queijo da Canastra de olho no mercado paulista

 





Primeira edição do “Canastra na Estrada” pretende ampliar a comercialização e a divulgação do queijo artesanal mineiro reconhecido como patrimônio nacional

 

O queijo artesanal produzido na Serra da Canastra é destaque em evento realizado nos dias 20 e 21 de agosto, em São Paulo. A primeira edição do “Canastra na Estrada” pretende divulgar o produto feito em Minas Gerais e ampliar a comercialização do queijo da Canastra no mercado paulista. O evento é realizado pela Associação dos Produtores de Queijo da Canastra (Aprocan), em parceria com a Associação de Comerciantes de Queijo Artesanal Brasileiro (ComerQueijo), o Sebrae São Paulo e o Sebrae Minas.

 

No primeiro dia (20/8), o evento acontece no Sebrae (r. 24 maio, 32, no centro histórico de São Paulo) e será fechado para lojistas que terão a oportunidade de conhecer um pouco mais sobre a região da Canastra, seus produtores e seus queijos. Além disso, receberão informações sobre o Programa Parceiro Guardião, que tem o objetivo de aproximar os lojistas dos produtores da região do queijo da Canastra.

 

Além de conhecerem mais sobre a produção do queijo, os participantes também poderão degustar o produto e apreciar o paladar dessa iguaria tipicamente mineira e reconhecida dentro e fora do Brasil.

 

Já no durante todo o dia 21 de agosto, os apreciadores da boa gastronomia poderão comprar e também sentir de perto o sabor do queijo Canastra em duas lojas parceiras em São Paulo: Galeria do Queijo (av. Prof. Abraão de Morais, 1500, box 06, Vila da Saúde) e o Museu do Queijo (r. Paulo Gonçalves, 117, Santana)

 

Patrimônio nacional

 

O modo artesanal de fabricação do queijo à base de leite cru nas regiões da Serra da Canastra, Serro e Serra do Salitre é registrado, desde 2008, como patrimônio imaterial brasileiro. O reconhecimento foi concedido pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan) a partir de uma demanda levantada pelos próprios produtores, em 2001.

 

Com a Indicação de Procedência (IP), registro concedido pelo Instituto Nacional de Propriedade Industrial (INPI), a região localizada no Centro-Oeste Mineiro, berço da nascente do Rio São Francisco, passou a ser reconhecida como a única produtora de queijo da canastra do país.

 

Atualmente, a região concentra cerca de 800 pequenos produtores que, juntos, fazem por ano mais de 4 mil toneladas do produto. A produção do queijo nas propriedades rurais é totalmente artesanal. Para saber mais acesse: www.queijodacanastra.com.br.

 

1º Canastra na Estrada

Dia 20 de agosto, das 15h às 17h (entrada somente para lojistas e revendedores com inscrição prévia)

Sebrae – Rua 24 maio, 32, no centro histórico - São Paulo/SP

 

21 de agosto (público geral)

Galeria do Queijo - Av. Prof. Abraão de Morais, 1500, box 06, Vila da Saúde – São Paulo/SP (de 9 às 15 horas)

Museu do Queijo – Rua Paulo Gonçalves, 117, Santana, – São Paulo/SP (de 15 às 19 horas)

 


UNIARAXÁ INFORMA

 

UNIARAXÁ : https://site.uniaraxa.edu.br/


Cemig investe na proteção do patrimônio cultural de Minas Gerais






Capela São Sebastião, em Araxá, e igrejas Nossa Senhora do Desterro e do Rosário, no Desemboque, em Sacramento, estão entre os bens culturais protegidos


A Cemig, em conjunto com o Governo de Minas Gerais, por meio da Secretaria de Estado de Cultura e Turismo (Secult) e do Instituto Estadual do Patrimônio Histórico e Artístico (Iepha-MG), está investindo na proteção do patrimônio cultural e do importante acervo de bens históricos que fazem parte da memória de diversas comunidades mineiras. Por meio da instalação de um sistema eletrônico de alarme contra intrusão, anunciada na última terça-feira (17/8), a Companhia irá contribuir diretamente para preservação de 57 bens culturais protegidos ou de interesse de preservação pelo Estado. A agenda contou, também, com a presença do Ministério Público de Minas Gerais (MPMG).

 

A proposta conta com a realização de serviços que incluem a locação de equipamentos, instalação e monitoramento remoto 24 horas, além de manutenção preventiva e corretiva com reposição de peças. A instalação dos alarmes será realizada em igrejas, museus e casarões espalhados por 26 municípios mineiros. O projeto foi viabilizado com recursos da Lei Estadual de Incentivo à Cultura e contou com o incentivo da Cemig. Do total previsto para ser investido na proteção do patrimônio, da ordem de R$1,4 milhão, estão sendo destinados cerca de R$320 mil para essa ação. A lista com todas as cidades que serão contempladas está disponível nos sites da Secult e do Iepha-MG.

 

Para a gerente de Comunicação e Marketing da Cemig, Christie Bomfim Meira Cunha, a atuação cultural da empresa preserva o patrimônio, a memória e a identidade dos mineiros. “Além de incentivar produtores e artistas, o apoio da Companhia traz benefícios diretos à população, que passa a ter acesso aos bens culturais de maneira mais segura e democrática”, comenta. “A Cemig é maior incentivadora de cultura de Minas Gerais e busca, com o patrocínio de projetos como este, potencializar políticas públicas, em sinergia com a sociedade, dentro do princípio de que uma das melhores formas de desenvolvimento social é proteger e preservar o patrimônio cultural de Minas Gerais”, completa a gerente.

 

O subsecretário de Cultura da Secult, Maurício Canguçu, destacou a relevância do desenvolvimento dessa iniciativa para a garantia da segurança do patrimônio mineiro. “Esta ação é muito importante e precisamos ter esse olhar apurado para a proteção do patrimônio, considerando que estas peças têm grande valor no mercado clandestino e Minas Gerais abriga 62% do patrimônio histórico do país”, destacou.

 

Cemig: a energia da cultura

A Cemig é a maior incentivadora da cultura em Minas Gerais e uma das maiores do país. Investindo mais de R$30 milhões ao ano, por meio de leis de dedução fiscal estadual e federal, a empresa é protagonista no apoio à cultura mineira, aliando diretrizes como diversidade, pluralidade e gratuidade a uma história que se funde com a de Minas Gerais e que sempre esteve à frente de grandes iniciativas culturais.

 

A empresa seleciona projetos por meio de editais ou curadoria, adotando práticas inclusivas no processo de escolha. Desta forma, a Companhia incentiva iniciativas que contribuam para o desenvolvimento econômico, social e cultural das comunidades onde serão implementadas. “A Cemig acredita que investir em cultura é um dos pilares que fazem da companhia um patrimônio de Minas Gerais e grande fomentadora do desenvolvimento do estado”, finaliza Christie Bomfim. 

Pernas, joelhos e braços grossos podem ser Lipedema

 


A perda de mobilidade, aumento progressivo de gordura nas pernas, joelhos e/ou braços, dor nessas regiões e dificuldade em eliminar a gordura mesmo com dieta e atividade física são alguns “sintomas”;

 

Atinge quase que exclusivamente o público feminino, pois está associado a padrões hormonais; há piora do quadro, por exemplo, depois da gravidez ou de tomar pílula anticoncepcional.

 

Cerca de 10% das mulheres em todo o mundo têm a doença e a grande maioria não sabe; a doença não é conhecida (sem CID); No Brasil este número pode chegar a 5 milhões;


O Lipedema, doença causada pelo acúmulo de gordura nos braços, joelhos, pernas e quadris, pode acometer cerca de 5 milhões de mulheres no Brasil. Mas por que a maioria delas não sabe que tem a doença? E como reconhecer que é uma doença e não uma particularidade daquele corpo específico ou uma gordura localizada apenas?

 

Muitas vezes a culpa acomete essa mulher. Elas têm a sensação de que é falta de esforço ou disciplina alimentar, como diz o diretor do Instituto Lipedema Brasil e o médico pioneiro no tratamento da doença no país, dr. Fábio Kamamoto. https://www.instagram.com/tv/CNDhWq6HIoc/?utm_medium=share_sheet


Isto se deve à falta de informação e conhecimento. Dr. Fábio Kamamoto explica as principais diferenças com a obesidade, como identificar, por que acomete mais as mulheres, quais os exames indicados para o diagnóstico precoce, os tipos de tratamento, entre outras dicas.


Como identificar

Segundo o dr. Fábio Kamamoto, as principais características do Lipedema, que possui quatro estágios, são: dores frequentes nas regiões das pernas, quadril, braços e antebraços, que ficam mais grossos e desproporcionais em comparação com o restante do corpo, no tornozelo parece que há um “garrote” e os joelhos perdem o contorno. “A mulher pode apresentar hematomas (ficar roxa) por qualquer movimento mais brusco. Isto acontece porque a doença provoca reação inflamatória em células de gordura nestas regiões”, comenta.


Gatilhos  É preciso identificar se a mulher tem algumas das características da doença para gerar pontos de atenção. Se há perda de mobilidade, aumento progressivo dessa gordura com o passar dos anos, se há dor em algumas das regiões-foco e dificuldades em eliminar a gordura mesmo com dieta e atividade física, é recomendado procurar ajuda médica, pois pode ser Lipedema. Um dos exames que facilitam o diagnóstico é a ressonância magnética, em que é possível observar o acúmulo de gordura ao redor dos músculos. O DEXA consegue medir a gordura corporal por segmento.

Tipos de tratamento – Há dois tipos de tratamento para o Lipedema, o clínico e o cirúrgico. O clínico é composto por dieta anti-inflamatória (legumes, carnes, sem sódio e glúten ou bebidas alcóolicas); uso de plataforma vibratória, que diminui o inchaço nas regiões; drenagem linfática para tirar o excesso de líquido; e, por fim, a técnica de taping, aplicada por um fisioterapeuta para melhorar o desconforto.  Estas ações amenizam os sintomas, mas não resolvem o problema da gordura nas regiões dos braços, pernas e quadril, pois não extrai as células doentes. Já o cirúrgico é feito com lipoaspiração e é definitiva. “Uma vez removida, esta gordura não volta mais, pois não há multiplicação dessas células. É possível remover por meio de lipoaspiração até 7% do peso corpóreo. Ou seja, um paciente de 100 quilos poderia remover até 7 litros de gordura”, ressalta dr. Kamamoto.

 

A doença, que deverá ser incluída no próximo Código Internacional de Doenças (CID 11) apenas em 2022 - ainda é mal diagnosticada não só no Brasil, mas mundialmente. Ainda segundo o estudo brasileiro, apesar de grande parte das pacientes apresentarem um peso normal, o Lipedema foi confundido com obesidade em 75% das pacientes.

 

Sobre o Instituto Lipedema Brasil

Diante dessa realidade no Brasil, o Instituto Lipedema Brasil (www.institutolipedemabrasil.com.br), o primeiro centro de referência da doença no país, foi criado para compartilhar informações, apresentar o Lipedema para a sociedade e mobilizar milhões de mulheres com a doença. É o primeiro centro de referência no país a dedicar estudos, pesquisas e ensino à população e aos profissionais de saúde. Criado e dirigido pelo dr. Fábio Kamamoto, o Instituto Lipedema Brasil pretende transformar uma realidade social seja por meio de ações seja por meio da legislação brasileira. Por meio de uma campanha no Youtube e no Instagram , o Instituto luta pela democratização do acesso ao tratamento da doença no país, como já acontece em outros países como os Estados Unidos.