A
fotografia é uma das invenções mais extraordinárias da história da
humanidade, sendo a responsável por diversas revoluções na arte e, até
mesmo, na economia. Desde o anúncio de que a câmera fotográfica estaria
disponível ao público, em 19 de agosto de 1839, milhares de fotógrafos
se desenvolveram e puderem ofertar ao mundo um novo jeito de olhar a
vida.
Entre
as principais referências citadas pelos fotógrafos mais jovens está a
estadounidense Annie Leibovitz, responsável pelo icônico retrato de John
Lennon com Yoko Ono logo pouco tempo antes do cantor falecer. “Ela é
muito incrível e sempre foi minha inspiração desde que comecei a
fotografar. Todos os trabalhos dela são gigantes, mesmo aqueles mais roots
e com pouco equipamento até os ensaios que exigem grandes produções”,
conta Julia Assis, fotógrafa do coletivo carioca I Hate Flash.
Fernando
Schlaepfer, fotógrafo e fundador do I Hate Flash, conta que possui
diversos materiais produzidos pela Annie Leibovitz e que já participou
de várias masterclasses oferecidas por ela. “As pessoas costumam se
surpreender quando digo que a Annie é minha fotógrafa favorita,
justamente por isso não transparecer no meu trabalho, mas eu acho isso
bom. O fato de você ter alguém como referência não quer dizer que você
precise reproduzir algo que ela faz”, aponta.
Foi essa autenticidade que impulsionou a criação do coletivo I Hate Flash, que nasceu de grupo de amigos que fotografavam depois de suas faculdades e estágios. De lá para cá, os registros espontâneos e despretensiosos evoluíram para uma empresa com mais de 30 profissionais. Hoje, a empresa produz e coordena projetos em todo o Brasil, que vão desde festas próprias, como a I Hate Mondays e a Love2Hate, até a cobertura oficial de megaeventos, como os festivais Rock in Rio e Lollapalooza.
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