Dieta rica em carboidratos refinados, fast food e refrigerantes
aumenta em até 41% o risco
Mulheres
cuja dieta inclui mais alimentos inflamatórios, como bebidas açucaradas, refrigerantes,
grãos refinados, carne vermelha e margarina, além de pobres em alimentos
anti-inflamatórios, como vinho, café, azeite de oliva e verduras e vegetais
verdes e amarelos têm um risco maior de sofrer com depressão. É o que afirma um
estudo realizado por pesquisadores da Harvard School of Public Health (EUA).
Os
cientistas descobriram que as mulheres que bebiam regularmente refrigerantes,
comiam carne vermelha ou grãos refinados – além de consumirem raramente
vinho, café, azeite e legumes – eram de 29% a 41% mais propensas de ser
deprimidas do que aquelas que fizeram uma dieta menos inflamatória. Pesquisas
anteriores sugeriram uma ligação entre a inflamação e a depressão, mas a
associação entre o padrão alimentar inflamatório e depressão era desconhecida.
Estudos têm relacionado inflamação excessiva a doenças cardíacas, AVC,
diabetes, câncer e outras condições.
O
consumo exagerado de gorduras trans está diretamente relacionado a um maior
risco de depressão, “Isso acontece porque o excesso de gorduras trans e
saturadas em nosso organismo aumentam a produção de citocinas, moléculas
pró-inflamatórias que causam o mau funcionamento dos neurônios”, afirma a Dra.
Luanna Caramalac.
Já os
refrigerantes são ricos em substâncias que podem interferir nas atividades do
nosso organismo de forma negativa. “As pessoas que tomam refrigerante com
frequência acabam favorecendo o aparecimento de doenças como depressão,” alerta
a nutricionista
Outro
fator para se preocupar é a insatisfação com o corpo que pode levar tanto à
depressão em relação aos transtornos alimentares. “Ou seja, ter uma
alimentação desregrada, compulsiva e rica em gorduras ou insuficientes em
nutrientes, irá favorecer esse quadro depressivo podendo desencadear uma
anorexia ou bulimia, principalmente em jovens e adolescentes”, informa
Caramalac.
Por
fim, a ingestão frequente de fast food pode afetar negativamente a saúde mental
de um indivíduo. Sendo assim, ter padrão alimentar baseado em carnes
processadas e aditivos alimentares (corantes, conservantes etc.) dobra o risco
de depressão na meia idade. “É importante ressaltar que as gorduras presentes
nesses alimentos em excesso cultivam outros hábitos que favorecem a depressão,
como sedentarismo, tabagismo e baixo consumo de frutas e legumes”, finaliza a
nutricionista Luanna Caramalac.
Dra. Luanna Caramalac Munaro - CRN-3 49383 - Nutricionista pela UNIDERP, pós-graduada em nutrição clínica funcional, pela VP – Centro de Nutrição Funcional, pós-graduanda em adequação nutricional e manutenção da homeostase, pós-graduanda em nutrição comportamental pela IPGS, formação em modulação intestinal. Atua na área integrativa com foco em prevenção e tratamentos de doenças crônicas degenerativas e emagrecimento saudável.
Nenhum comentário:
Postar um comentário