Descontração, gargalhadas e muita
informação atual. Esses foram os ingredientes de uma live que reuniu dois escritores
da nova geração do suspense brasileiro: Tony Bellotto e Raphael Montes. O
encontro, mediado pelo escritor e jornalista araxaense Luiz Humberto França, fez
parte do projeto Grandes Escritores que aconteceu nos meses de julho e agosto.
Tony Bellotto famoso pela banda
Titãs se tornou conhecido na literatura pela criação do detetive Bellini,
personagem de vários livros e que também inspirou adaptação de dois filmes
sendo um deles protagonizado pela esposa Malu Mader. Agora Tony voltou a ser
comentado depois do sucesso da série Dom no Prime Vídeo. A adaptação do diretor
Breno Silveira gerou grande repercussão até fora do pais e a segunda temporada
já está a caminho. Tony no encontro falou das suas duas paixões a música e
literatura. “A música me dá mais prazer pelo retorno imediato, quando você tá
tocando. Agora a literatura também me satisfaz porque é desafiadora e me dá
oportunidade de extravasar de fazer coisas que normalmente eu não faria na vida
real”. Raphael Montes já é um fenômeno editorial com apenas cinco livros
lançados. Muitos foram traduzidos para outros países e tem um estilo mais
voltado para o terror. Também é roteirista e seu livro Bom dia Verônica, em
parceria com Ilana Casoy, virou série da Netflix. A primeira temporada chamou tanta atenção que
a segunda estreia em novembro. A dupla Montes e Casoy também está por trás dos
filmes A Menina Que Matou os Pais, com Carla Dias e o Menino que Matou meus Pais,
com Leonardo Bittencourt que acabaram de ser lançado também no Prime Vídeo.
Ambos baseados no assassinato que chocou o pais em 2002.
Raphael que hoje inspira jovens
escritores falou da influência que teve de autores como Luiz Alfredo Garcia
Roza e Agatha Christie. “Sempre li muitos esses autores e seus detetives
Espinosa e Hercule Poirot e outros clássicos americanos. Acredito que essa
leitura ajudou a moldar o escritor que sou hoje”. O projeto Grandes Escritores
2021, realizado pela Amar Produções, mobilizou 14 cidades do interior de Minas
com palestras, oficinas, encontros e doações de livros. E foi viabilizado por
meio da lei estadual de incentivo à cultura do Governo de Minas.
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