sexta-feira, 27 de agosto de 2021

Velber Viana lançou o livro, "Profeta do Óbvio” em Araxá





Obra é a segunda publicação do escritor e carrega poemas sobre o cotidiano, vida boêmia, questões sociais e amor.

 

O jornalista e poeta Velber Viana publicou seu segundo livro: “Profeta do Óbvio”. O título foi lançado no último fim de semana (20), em Araxá. A obra tem poemas diversos, sobre vários assuntos e escritos em várias épocas. Exibe ilustrações da divinopolitana Jully Alvim e textos de contracapa e orelha dos jornalistas e escritores araxaenses César Campos e Luiz Humberto França, membro da Academia Araxaense de Letras.  Os escritos foram publicados sob o selo Adelante, da editora Gulliver.

.

 

Cotidiano, sociedade e amor

 

Os temas poéticos de Velber são variados. Vão do amor à namorada Marina à deploração do abandono social e a descrição da esperança dos que estão à margem. Para o escritor “quem escreve, seja poesia ou qualquer outro gênero, tem obrigação de dizer, de falar. Omissão não cabe no texto literário.”

 

Logo o primeiro poema, “Alerta de Chuva”, é uma ousada tentativa de criar uma analogia com a pandemia do coronavirus. A poesia é uma das preferidas de Velber “A inspiração não tem hora para surgir, né? Então eu tinha acabado de chegar em casa, de um plantão de Carnaval, e estava chovendo. Tive o insight e comecei a escrever no sofá mesmo, no celular. Eu ouso, às vezes, criar versos a partir de analogias. Não sei se alcancei o objetivo. Espero que os leitores gostem”, avalia.

 

Seus versos também criticam discursos políticos e abraçam a beleza da vida boêmia. Cenas do cotidiano não fogem do olhar de “Profeta”. “A poesia não tem lugar certo para nascer. Por um motivo muito simples: ela está no olhar do poeta”, declara o jornalista.

 

Vida literária

 

“Profeta do Óbvio” é a segunda publicação do escritor. A primeira foi “Tango da Inspiração e outros poemas”, pela editora Sangre Editorial.


O poema que dá nome à primeira obra revela o desafio por trás das criações de Velber e, para ele, um jeito de escrever que o persegue até hoje “É um tango né? O poema começa assim: ‘Odeio-te papel em branco/pois me desafia sem motivo/chama-me para um tango/embora morto me quer vivo’. Quer dizer, o papel em branco não me obriga a escrever. Mas quando em sento para escrever, ele me desafia. É como um Tango. Aproxima-se, desafia-se, exibi-se, depois recomeça. Escrever para mim é sempre um parto.”

 

Velber viu seus primeiros poemas publicados em uma coletânea desenvolvida na cidade de Itaúna/MG, a “Hipérboles”. Começou a escrever pelo incentivo de um amigo escritor “Eu tinha alguns textos literários guardados, mas não almejava seguir nessa área. Esse grande amigo, o Jonas Vieira, foi quem ‘avalizou’ essa carreira, digamos assim. Sou grato a ele e, inclusive, ele é lembrado na dedicatória do Profeta”.

 

O evento aconteceu  na Livraria Nobel, de 17h às 19h, no  centro de Araxá 

Nenhum comentário:

Postar um comentário