sexta-feira, 30 de maio de 2014

JUNINHO DA FARMÁCIA E PARQUE DO GANSO:




JUNINHO CONTESTA DESAPROPRIAÇÃO DAS RUÍNAS DO PARQUE DO GANSO
O vereador Juninho da Farmácia (DEM) destacou em seu pronunciamento, na Reunião Ordinária desta terça-feira (27), contestações quanto à intenção de desapropriação do que ele classifica como “Ruínas do Parque do Ganso” para a implantação do Clube do Servidor, anunciada pelo prefeito Jeová Moreira da Costa em seu programa de rádio na sexta-feira passada (23). Na opinião de Juninho, o valor de R$ 3,5 milhões anunciado para a execução deste projeto é muito além do que o necessário para construir um clube recreativo para o servidor público municipal, além de o antigo Parque do Ganso anunciado se tratar de difícil acesso, às margens da BR-262 (não há trevo) e fica muito próximo da Estação de Tratamento Central de Esgoto (ETE Central) da Copasa, sendo afetado pelo mau cheiro originado pela mesma.  Ele também apresentou ao plenário material fotográfico, gentilmente cedido pelo vereador Eustáquio Pereira (PTdoB) que visitou o local, sobre a precária situação de abandono do local, com prédios, piscinas e demais equipamentos depredados. Juninho indagou ainda o fato de o prefeito ter comentado que o abandonado empreendimento será incorporado ao Instituto de Previdência Municipal (Iprema), cujo investimentos por parte desta entidade só podem ser realizados em conformidade com a Resolução Federal nº 3.922 de 2010, Que dispõe sobre as aplicações dos regimes próprios de Previdência Social, instituídos pela União, Estados, Distrito Federal e Municípios. “E isto foi informado ao Poder Executivo pela sua superintendente (do Iprema). Após decorridos tais fatos, o Executivo, impossibilitado de comprar o Parque do Ganso com recursos do Iprema, levantou a possibilidade de adquirir o imóvel com recursos da prefeitura e doar ao Iprema”, disse. Outra contestação do vereador foi se o Iprema teria condições de manter o local, no qual os recursos são comprometidos para pagamento de aposentados e pensionistas do Município, abrangendo também o 13º salário e abono de Natal. Em apuração feita junto a um clube recreativo que também fica na BR-262, Juninho relatou que os gastos mensais para a manutenção do mesmo custa cerca de R$ 1,8 milhão. Juninho alegou ainda se o Executivo daria conta de construir um empreendimento social no qual somente a desapropriação acarretaria gastos de R$ 3,5 milhões, tendo em vista diversas obras inacabas espalhadas pela cidade como a reforma da avenida Honório de Paiva Abreu, revitalização da avenida Senador Montandon, Centro Administrativo e Cartório Eleitoral, esta última curiosamente paralisada devido ao momento político que a cidade passa. Contestou também outras desapropriações (decretos) já realizadas, aquisições de área por meio de legislação (fichas orçamentárias) ou uso de créditos especiais, mas que até hoje não foram colocados em execução, caso das áreas da cervejaria, da gastronomia e da Cidade Tecnológica. Ele reiterou que defende sim a construção de um Clube do Servidor, mas a prefeitura deveria também atender outras prioridades como o aumento salarial de 30% que inclusive foi promessa de campanha, aumento da data-base 2013/2014, moradia decente, plano de saúde, plano de carreira, cartão-alimentação e revisão salarial. Já em relação ao Clube do Servidor, Juninho defende a revitalização do antigo Araxá Tênis Clube, que, além de sair por um valor muito menor em relação à desapropriação do Parque do Ganso, cerca de R$ 1,5 milhão, e já pertencer ao Município, é um local de excelente acesso, em ponto nobre da cidade, e com amplo estacionamento (área do Estádio Fausto Alvim). Encerrando seu pronunciamento, Juninho solicitou à Mesa Diretora da Câmara a avaliação de pelo menos três imobiliárias sobre a área pretendida do Parque do Ganso e ainda pedido à prefeitura para que encaminhe ao Legislativo as fichas orçamentárias usadas para a desapropriação.  (fonte: jornalista  Jorge Mourão – Assessor Parlamentar do vereador Juninho da Farmácia).

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