sábado, 22 de agosto de 2015

JORNAL ESTADO DE MINAS É O DONO DO MUSEU DONA BEJA:



Casarão do Museu Dona Beja não pertence ao município e continua fechado
                               O casarão centenário que abriga o Museu Dona Beja, foi  fechado para reformas no mês de setembro do ano passado ( 2014), por determinação do Ministério Público. O motivo principal foi um incêndio numa sala do casarão em fevereiro de 2014 e a precária situação do telhado e da instalação elétrica do prédio. Quase um ano depois, o JORNAL INTERAÇÃO, procurou a Presidente da Fundação Cultural Calmon Barreto, Magaly Cunha para saber dela  como está a situação atual daquele que é um dos maiores patrimônios históricos e culturais da cidade de Araxá. De acordo com a Presidente da FCCB, “ quando eu cheguei  na Fundação, nesta nova gestão, o Museu Dona Beja já estava fechado. No entanto nós estamos trabalhando intensamente e com todo o apoio e respaldo do prefeito Aracely de Paula,  para resolver logo esse problema.” Magaly  revelou que, “ nós já reunimos com toda equipe de profissionais contratados para a execução dos serviços de reforma e restauração do prédio, mas infelizmente temos um problema burocrático que está travando o início das obras e que poucas pessoas conhecem. É que o imóvel ( prédio do Museu Dona Beja), não pertence ao município de Araxá. A casa, cuja construção remonta à segunda metade do século XIX, foi adquirida e doada à comunidade de Araxá por Assis Chateaubriand, em 1965, para abrigar o museu da cidade”. Assis Chateaubriand, era amigo de Araxá e um dos homens públicos mais influentes do Brasil nas décadas de 1940 a 1960, destacando-se como jornalista, empresário, político e mecenas. Ainda de acordo com a Presidente Magaly, “o prédio pertence hoje ao Jornal Estado de Minas ( Diários Associados) e infelizmente esse problema burocrático está travando o início da reforma e em seguida  a reabertura do Museu”. Finalizando Magaly, disse que é preciso que seja feita uma grande reforma no casarão, pois o telhado do prédio está todo comprometido e o IEPHA (  Instituto Estadual do Patrimônio Histórico e Artístico de Minas Gerais), não permitiu que fossem trocadas as telhas, que estão quebradas, cheias de buracos e esfarelando. Por isso todo acervo e mobiliário do Museu está correndo risco  de se perder. Para minimizar o problema, cobrimos todo o acervo com plástico. Mas esperamos poder resolver a situação em breve.”   

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