segunda-feira, 1 de março de 2021
Atlas Irrigação atualiza área irrigada total no Brasil em 8,2 milhões de hectares
Referência
sobre a agricultura irrigada brasileira na sua interface com as águas
do País, o Brasil totaliza 8,2 milhões de hectares equipados para
irrigação, sendo 64,5% (5,3 milhões de hectares) com água de mananciais e
35,5% (2,9 milhões de ha) fertirrigados com água
de reúso segundo o Atlas Irrigação,
lançado nesta sexta-feira, 26 de fevereiro. Essa área é equivalente a 8,2 milhões de campos de futebol.
A
estratégia de mapeamento, coordenada pela Agência Nacional de Águas e
Saneamento Básico (ANA) e desenvolvida com vários parceiros
institucionais, foi organizada por tipologias de cultura e
métodos de irrigação (arroz; cana-de-açúcar; café; culturas anuais em
pivôs centrais e demais culturas e sistemas). Essa base técnica única
também conta com estimativa de uso da água pela agricultura irrigada,
que foi superior a 941 mil litros por segundo
em 2019, o que corresponde a 29,7 trilhões de litros ao ano.
O
Atlas Irrigação aponta, ainda, que o Brasil deverá expandir sua área
irrigada em mais 4,2 milhões de hectares até 2040, o que representa um
aumento de 79% em comparação à área atualmente irrigada
com água de mananciais.
Sobre
o potencial de expansão da irrigação no Brasil, o Atlas também indica
que até 22% da área agropecuária atual do Brasil poderia ser irrigada, o
que corresponde a cerca de 55 milhões de
hectares. Ou seja, embora tenhamos grande potencial, por conta de
limitações na oferta de água, incluindo a presença de outros usos já
instalados, não é possível irrigar mais áreas com segurança hídrica e
produtiva. Por isso, o planejamento e a gestão setorial
de recursos hídricos são fundamentais para que o crescimento da
irrigação seja realizado de forma sustentável.
A
segunda edição do Atlas Irrigação apresenta os dados mais abrangentes e
atualizados sobre o setor, que é o que mais utiliza água no Brasil e no
mundo e é responsável por parte relevante da
produção de alimentos. Segundo a publicação da ANA, o setor privado
ocupa 96,2% da área irrigada, enquanto projetos públicos abrangem os
3,8% restantes.
Outro
ponto trazido com exclusividade pelo Atlas Irrigação é o detalhamento
dos 28 Polos Nacionais de Agricultura Irrigada, que concentram 50% da
área irrigada e 60% da demanda hídrica atual
para o setor. Os polos são áreas especiais de gestão dos recursos
hídricos para a agricultura irrigada, espalhados pelas cinco regiões do
País, e são divididos em três grandes grupos: arroz irrigado, pivôs
centrais e outras tipologias.
A
agricultura irrigada é uma atividade dinâmica e que tem crescido
constantemente nas últimas décadas, mesmo em períodos instáveis e
negativos da economia brasileira. Entre 2012 e 2019, houve
intensificação da atividade com um maior aporte de crédito e
investimentos privados. Com isso, o crescimento foi da ordem de 4% ao
ano no Brasil nesse período, quando foram incorporados cerca de 216 mil
hectares irrigados ao ano. Além disso, em 2019 o valor
da produção irrigada superou a marca de R$ 55 bilhões.
A
produção irrigada tem uma produtividade de 2 a 3 vezes maior do que
áreas de sequeiro (não irrigadas). Outras vantagens são: melhoria da
qualidade dos produtos, redução de custos unitários,
atenuação dos impactos da variabilidade climática, otimização de
insumos e equipamentos, aumento na oferta e na regularidade de
alimentos, assim como a modernização dos sistemas de produção.
Além
de sua importância econômica, a irrigação contribui decisivamente para a
segurança alimentar e nutricional da população brasileira. Alimentos
típicos da dieta nacional – arroz, feijão,
legumes, frutas e verduras – são produzidos em grande medida por meio
da irrigação. No caso do arroz e da horticultura, mais de 90% da
produção utiliza o método.
O Atlas Irrigação
Com o
Atlas Irrigação, a ANA busca demonstrar a importância da atividade
tanto para a sociedade quanto para a economia do Brasil. Além disso, a
publicação tem o intuito de fornecer uma base
técnica robusta para o acompanhamento e o planejamento da expansão do
setor – sobretudo quanto à segurança hídrica para os usos múltiplos –,
contribuindo para a Política Nacional de Irrigação e para a Política
Agrícola. Essa base de dados também será incorporada
ao Plano Nacional de Recursos Hídricos 2022-2040, que está em
elaboração e é um instrumento norteador da Política Nacional de Recursos
Hídricos.
Para
atualizar e expandir o conteúdo do Atlas Irrigação, a ANA contou nessa
segunda edição com uma rede ampla de parcerias, incluindo o Ministério
do Desenvolvimento Regional (MDR), a Companhia
Nacional de Abastecimento (CONAB), a Empresa Brasileira de Pesquisa
Agropecuária (EMBRAPA), a Agrosatélite Geotecnologia Aplicada, a
Universidade Federal do Paraná (UFPR) e a Escola Superior de Agricultura
Luiz de Queiroz da Universidade de São Paulo (ESALQ/USP).
O conteúdo completo do Atlas Irrigação está disponível em http://atlasirrigacao.ana.gov.br
Profissionais buscam alternativas para oferecer serviços em Minas Gerais, aponta GetNinjas
Uma das regiões mais afetadas pelo Covid-19 foi Minas Gerais, de acordo com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), sendo o setor de serviços o mais impactado com um recuo de 1,7% em dezembro de 2020, se comparado a novembro do mesmo ano. Por outro lado, um levantamento realizado pelo GetNinjas, maior app de contratação de serviços na América Latina, mostra que muitos profissionais estão buscando alternativas como forma de prosperar com o próprio negócio em meio ao atual cenário, divulgando os serviços por meio de app.
O Getninjas identificou mais de 50 mil novos cadastros de profissionais só em Minas Gerais no último ano, em especial de prestadores de serviços de diarista, babá, cozinheiro e pintor. "Notamos que muitos profissionais cadastrados no app e que já são especialistas no ramo de atuação, viram oportunidades para oferecer seus serviços neste período. Além disso, percebemos também profissionais procurando cada vez mais a plataforma para oferecer seus serviços para uma demanda crescente e que está muito relacionada ao lar", comenta Eduardo L'Hotellier, CEO do GetNinjas.
O levantamento destacou, também, um ranking dos cinco tipos de serviços mais procurados no último ano nesta região, sendo respectivamente: pedreiro, mudanças e carretos, técnico de celular, eletricista e técnico de televisão.
O aplicativo possui cerca de 2 milhões de profissionais cadastrados em todo o Brasil. Para mais informações sobre a contratação ou como oferecer serviços, acesse o site ou aplicativo do GetNinjas.
Sobre o GetNinjas
Disponível para Android, iOS e web, o GetNinjas foi eleito, em 2017, pela Forbes Brasil como uma das empresas mais promissoras do Brasil. Atualmente, possui mais de 500 tipos de serviços disponíveis, que são realizados por profissionais de diversas áreas, como reformas, assistência técnica, moda e beleza, serviços domésticos, aulas, eventos, entre outros, e que atendem presencialmente e de forma remota. A empresa, que recebeu R$ 47 milhões de aporte de fundos como Monashees, Kaszek e Tiger Group, já está presente em mais de 3 mil cidades do Brasil, registra cerca de 4.5 milhões de pedidos de serviços ao ano, e conta com cerca de 2 milhões de profissionais cadastrados. Em 2020, o valor transacionado entre profissionais e clientes por meio do aplicativo foi cerca de R$ 960 milhões (GMV). A startup também é membro da Associação Brasileira Online to Offline (ABO2O), além de integrar sua solução em parceria com grandes marcas, como Saint-Gobain, Pão de Açúcar, SENAI, Vivo Empresas, Cielo Pay, entre outros. O GetNinjas foi fundado em 2011 por Eduardo L’Hotellier, que atua como CEO - à frente das operações.
CABELO: Meu Liso apresenta lançamentos especiais para cada tipo de necessidade
Cemig apresenta guias ilustrados sobre a fauna da Usina de Emborcação
Coletânea de livros traz informações valiosas sobre animais do entrono da maior usina da empresa
A Usina Hidrelétrica de Emborcação, localizada no
rio Paranaíba, na divisa do Triângulo Mineiro e Goiás, foi cenário de
uma importante iniciativa de monitoramento e identificação da fauna da
região. Como conclusão deste trabalho de identificação
e catalogação das espécies de animais do entorno da usina, a Cemig
preparou Guias Ilustrados de Fauna da Usina de Emborcação.
Resultado de quase três anos de monitoramento, a
coletânea é composta por três guias: um sobre répteis e anfíbios, outro
sobre aves e um terceiro sobre mamíferos da área de influência da usina,
que envolve quase 500 km de área inundada.
Segundo o gerente de Gestão Ambiental da Cemig,
Rafael Augusto Fiorine, o principal objetivo desse material é subsidiar
ações educativas, despertando as gerações atuais e futuras sobre a
importância da preservação do meio ambiente por meio
do conhecimento das espécies existentes na região de Emborcação, que é a
maior usina hidrelétrica da empresa.
“Essa
coletânea é produto do Programa de Monitoramento da Fauna, desenvolvido
na região por especialistas entre os anos de 2014 e 2016, que trouxe um
entendimento sobre a riqueza de espécies presentes e a importância de
preservá-las. Nas obras, estão incluídos registros fotográficos das
espécies, bem como características gerais que permitam a sua
identificação em campo”, informa
Rafael Fiorine.
Sustentabilidade
O
empenho da Cemig no sentido de proteger a fauna tem início com as
operações de resgate de animais, quando da implantação das usinas
hidrelétricas, e perdura até os dias atuais, por meio de projetos
desenvolvidos em parceria com universidades federais e por meio de
estudos de monitoramento de fauna nas áreas do entorno dos
empreendimentos.
Essas
iniciativas reforçam a preocupação da companhia em associar a
necessidade de produção de energia necessária ao desenvolvimento a
partir de fontes renováveis com a contribuição para o bem-estar
da sociedade. Para a empresa, reconhecer a importância da fauna é
buscar a cada dia produzir uma energia que também preserve o meio
ambiente.
Usina de Emborcação
Construída em
Araguari-MG, no Rio Paranaíba, a usina hidrelétrica (UHE) de Emborcação
oferece 1.192 MW de potência instalada em suas quatro unidades
geradoras. A operação foi iniciada em 1982, com duas unidades
geradoras de 298 MW de potência unitária. A partir de 1983, mais duas
unidades geradoras de mesma potência foram instaladas.
Acesse a coletânea
Os guias consistem em um importante instrumento de consulta, para a identificação dos grupos de aves, répteis, anfíbios e mamíferos da região, podendo ser utilizado pelas escolas, bibliotecas, prefeituras dos municípios do entorno da usina e também por órgãos de meio ambiente e universidades.