quarta-feira, 2 de junho de 2021
Araxá disponibiliza novo termo de responsabilidade para atividades comerciais
A
Prefeitura de Araxá já disponibiliza no site oficial o Termo de
Responsabilidade Sanitária para atividades comerciais - https://www.araxa.mg.gov.br
/ Serviços On-line /Termo de Responsabilidade Sanitária (Covid-19).
O documento orienta e exige a implantação das medidas obrigatórias de
enfrentamento à Covid-19 nos estabelecimentos indicados por meio do Decreto
Municipal nº 314, de 28 de maio de 2021, bem como outras que vierem a
substituí-las. O empresário que assinar o termo será responsável pelo
cumprimento das medidas em sua empresa.
Durante o cadastro do termo, também é disponibilizado para impressão o
Informativo de Limitação Máxima de Pessoas, que deve ser de uma pessoa a cada
4m² em ambiente aberto, e uma pessoa a cada 10m² em ambiente fechado.
Dentre as medidas, estão disponibilizar funcionários para realizar
sistematicamente desinfecção, higiene e limpeza do local; manter ambientes
arejados, bem como divulgar mensagens que promova orientações básicas quanto
aos cuidados e higiene para a redução de transmissibilidade da Covid-19; afixar
na entrada do estabelecimento e, em local visível, o Termo de Responsabilidade e
Informativo de Limitação Máxima de Pessoas; controlar eventuais filas e a
quantidade máxima de pessoas no interior do estabelecimento; dentre outras.
Para fins de fiscalização, o funcionamento dos estabelecimentos mencionados nas
legislações e/ou decretos, serão verificados conforme a atividade principal
(CNAE principal) registrada para cada estabelecimento em seu alvará. Não haverá
exceções para que se considerem atividades secundárias.
O Termo de Responsabilidade Sanitária pode ser acessado direto pelo link (https://araxa.municipiovirtual.com.br/termo/cadastro).
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5 DE JUNHO: DIA MUNDIAL DO MEIO AMBIENTE
Produção de plantas medicinais, aromáticas, condimentares e alimentícias contribui com a restauração de ecossistemas |
O próximo sábado, 5 de junho, é Dia Mundial do Meio Ambiente. Com o tema Restauração de Ecossistemas, a data marca o lançamento da Década das Nações Unidas para Restauração de Ecossistemas. O objetivo é chamar atenção para a urgência de recuperar ecossistemas degradados e conservar os que ainda estão intactos. O Brasil enfrenta problemas graves em relação ao meio ambiente, mas também abriga iniciativas pioneiras na restauração e conservação de ecossistemas - muitas delas lideradas por povos indígenas, comunidades tradicionais e agricultores familiares. O projeto ArticulaFito - Cadeias de Valor em Plantas Medicinais mapeou essas iniciativas: são 26 cadeias de valor em plantas medicinais, aromáticas, condimentares e alimentícias, que além de gerar emprego e renda em seus territórios contribuem com a preservação da biodiversidade, a valorização das culturas tradicionais, a equidade de gênero e a promoção da saúde. O projeto é fruto de iniciativa conjunta da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) com o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa). “O ArticulaFito é o maior diagnóstico já realizado no Brasil sobre o potencial produtivo de plantas medicinais, aromáticas, condimentares e alimentícias. São chás, colírios, repelentes, hidratantes, azeites para uso na gastronomia e outros produtos da sociobiodiversidade com potencial para mercados diferenciados. São modelos produtivos protagonizados por agricultores familiares, povos indígenas, quilombolas e outras comunidades tradicionais que movimentam uma economia que não é apenas monetária, mas também social, ambiental, cultural e participativa, constituindo o que chamamos de cadeia de valor”, afirma a coordenadora técnica e executiva do ArticulaFito, Joseane Carvalho Costa, que é pesquisadora da Universidade Federal do Sul e Sudeste do Pará (Unifesspa). Andiroba, castanha do Pará e babaçu A defesa incansável da Floresta Amazônica é marca registrada das cadeias de valor do óleo de andiroba, da castanha do Pará e do azeite extravirgem e farinha de babaçu, que têm povos indígenas e comunidades tradicionais em sua base produtiva. A extrativista Cledeneuza Maria, do Movimento Interestadual das Quebradeiras de Coco Babaçu (MIQCB), denuncia a degradação da Amazônia e enfatiza a urgência de políticas públicas para preservar e restaurar a região que abriga a maior biodiversidade do planeta. “Nós, as quebradeiras de coco babaçu, nos organizamos em cooperativa para fazer um produto bom e vender. Mas agora nos sentimos ameaçadas. Quem se diz dono da terra, os fazendeiros, quer ver a gente longe. Eles querem transformar tudo em pasto! Nós sentimos a morte de cada palmeira e não temos mais a quem denunciar. Mas não vamos desistir nunca de defender a nossa floresta!”, afirma. Produzida pelo povo Gavião Akrãtikatêjêda na Terra Indígena Mãe Maria-Pará (PA), na Amazônia, a castanha do Pará mapeada pelo ArticulaFito chega hoje a, pelo menos, 18 supermercados nos Estados Unidos. “O povo Gavião trabalha com os castanhais há muito tempo. A atividade faz parte da nossa história, da nossa cultura, da nossa saúde. Hoje buscamos gestão financeira, criamos uma cooperativa e continuamos trabalhando de acordo com nossa tradição e nossos valores, em prol da comunidade e da floresta. O replantio sempre foi uma preocupação e hoje temos o compromisso de passar essa consciência para a gerações mais jovens”, conta Penpkoti Akrãtikatêjêda, filho da cacica Kátia Silene, primeira mulher a ocupar o posto de chefia da aldeia. A ativista ambiental Claudelice dos Santos, do Grupo de Trabalhadoras Artesanais e Extrativistas (GTAE), que integra a cadeia de valor do óleo de andiroba, explica que é possível gerar emprego e renda nos territórios sem abrir mão do cuidado com a natureza, a restauração de ecossistemas e a preservação da biodiversidade. “O trabalho com a andiroba traz autonomia e independência financeira para as mulheres extrativistas. Almejamos vender nossos produtos, sim, mas jamais abriremos mãos de nosso solo, de nossa floresta. A parceria com o ArticulaFito tem sido fundamental para conseguirmos enxergar problemas, soluções e pensarmos os caminhos para alcançar o futuro que desejamos”, pontua Claudelice. A relação das cadeias de valor em plantas medicinais, aromáticas, condimentares e alimentícias com os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) da ONU foram tema do seminário on-line “Cadeias de Valor em Plantas Medicinais e a Agenda 2030: contribuições da sociobiodiversidade para reflexão sobre novos modelos de produção para a preservação da vida e da saúde no planeta'', realizado na semana passada. Durante o evento, representantes de povos indígenas e comunidades tradicionais compartilharam suas vivências e sabedorias, apontando para novos - e necessários - modelos de produção e consumo de fitoterápicos, cosméticos e alimentos. Ainda é possível assistir ao seminário, na íntegra, em www.youtube.com/articulafito. |
Zema confirma que deseja reeleição, mas não descarta Planalto
Empresário de carreira e em
primeiro mandato como agente político, Zema foi eleito chefe do Executivo
mineiro em 2018 e afirmou que vai precisar de “mais tempo” para deixar um
“trabalho completo” no estado. Porém, não descarta ser o escolhido pelo Novo
para disputar a Presidência da República.
“Eu pretendo ser candidato ao
governo de Minas. Depois de dois anos e meio à frente do governo, eu já percebi
claramente que, devido à velocidade do setor público, como algumas
privatizações que nós já fizemos algumas, mas outras precisam ser feitas,
subsidiárias da Cemig, eu vou precisar de mais tempo. As coisas no setor
público são mais morosas, é muita burocracia, é muito questionamento. Então, eu
quero deixar meu trabalho completo em Minas Gerais, eu quero deixar o estado
bem estruturado, um estado muito melhor do que aquele que eu peguei. Já
avançamos muito, mas temos muito o que avançar”, afirmou Zema, em entrevista
ao Programa Pânico, da Rádio Jovem Pan.
Zema ainda
não se coloca definitivamente como candidato ao governo de Minas em 2022. Junto
de João Amoêdo, candidato à Presidência da República em 2018
pelo Novo, o mineiro é um dos cotados como nome da legenda para o Palácio do
Planalto no ano que vem.
Zema afirma que o relacionamento com Amoêdo é bom, apesar de alguns desentendimentos a respeito de
certos posicionamentos políticos.
“Meu
relacionamento com o Amoêdo é muito bom. Respeito-o, estivemos
juntos na campanha dele para presidente, minha para governador, e vai caber ao
partido decidir o nome. Boa relação, o que já saiu de alguma coisa é mais
intriga do que propriamente verdade”, disse o governador na mesma entrevista.
Na sequência, Zema disse que, caso dispute o posto de governador, irá apoiar o
nome do Novo para a o Planalto, apesar de, segundo ele, admirar o atual
presidente da República e provável nome à reeleição, Jair Bolsonaro (sem
partido).
O governador
também traçou diferenças sobre o último pleito, quando foi azarão e
superou Antonio Anastasia (PSD), hoje senador e vencido em
segundo turno, e Fernando Pimentel (PT), candidato à reeleição e derrotado
ainda no primeiro.
“Minha
provável reeleição vai ser uma situação muito diferente da minha eleição. Vamos
ter coligações, porque na última eleição fiquei fora do radar até três dias
antes da eleição. Fui fazendo trabalho no interior do estado, onde tenho
penetração maior, e até três dias antes o meu nome estava descartado”, afirmou.
Um dos
cotados como rival de Zema em 2022 para o governo de Minas é Alexandre Kalil
(PSD), prefeito de Belo Horizonte e reeleito nas eleições municipais de 2020. O
governador, que entrou em rota de colisão com Kalil especialmente a partir do ano passado por conta da
gestão durante a pandemia, considera normal algumas discordâncias e não chegou
a comentar uma possível disputa com o belo-horizontino.
“São 853
prefeitos, trato todos igualmente bem. Todos os 853 prefeitos, na última
gestão, deixaram de receber R$ 7,2 bilhões. Estou devolvendo aquilo que era
responsabilidade do último governo para todos. Meu relacionamento com os
prefeitos é o melhor possível. Agora, eventualmente, vejo que há alguma
agressão por parte de alguns prefeitos, que inclusive pode ser do prefeito de
Belo Horizonte, mas considero isso normal no mundo político. Você não agrada a
todos, estou lá para fazer o trabalho que está dando certo”, concluiu Zema,
durante participação no Programa Pânico.
Fundação Cultural Calmon Barreto aprimora cadastro de artistas araxaenses
Um espetáculo sem público retrata
um palco vazio. A cultura foi um dos primeiros setores a parar com a pandemia
da Covid-19. Os eventos que em sua maioria depende de plateias e espaços
fechados vão contra todas as medidas de prevenção. Desta forma, os shows
musicais, apresentações de teatro, sessões de cinema, concertos e exposições de
arte foram suspensos em todo país. Os artistas foram obrigados a se estagnar e isso
instaurou uma crise no setor.
Visando implementar políticas públicas de apoio e fomento às artes e à cultura
em nosso município, a Fundação Cultural Calmon Barreto (FCCB) mantém um
cadastro atualizado de seus artistas e setores culturais em geral. O objetivo é
mapear, organizar e credenciar esse público, viabilizando pesquisas, divulgação
e busca por informações culturais.
Posteriormente, os dados serão utilizados para analisar os principais aspectos
do setor, servindo para elaboração de políticas culturais que favoreçam o
segmento local e principalmente como base para distribuição de projetos, como
foi o caso da Lei Aldir Blanc.
Interessados devem preencher a ficha que está no site da FCCB (www.fundacaocalmonbarreto.mg.gov.br). Podem realizar o cadastro pessoas físicas e
jurídicas que integram o segmento artístico e cultural, como músicos,
instrumentistas, artistas, escritores, contadores de histórias, produtores
culturais, técnicos, curadores, oficineiros, fotógrafos, artesãos e professores
de escolas de arte, de dança e de capoeira.
Os que já fizeram esse cadastro há algum tempo também devem acessar o site para
atualizar os dados, inclusive os de contato. “Esse cadastro é muito importante
para entendermos a realidade cultural do município. Por meio dele, conseguimos
identificar artistas e entidades locais. Com as informações atualizadas
torna-se mais fácil democratizar as oportunidades e nortear as definições de
políticas públicas para a cultura”, explica a presidente da FCCB, Cynthia
Verçosa.