Um espetáculo sem público retrata
um palco vazio. A cultura foi um dos primeiros setores a parar com a pandemia
da Covid-19. Os eventos que em sua maioria depende de plateias e espaços
fechados vão contra todas as medidas de prevenção. Desta forma, os shows
musicais, apresentações de teatro, sessões de cinema, concertos e exposições de
arte foram suspensos em todo país. Os artistas foram obrigados a se estagnar e isso
instaurou uma crise no setor.
Visando implementar políticas públicas de apoio e fomento às artes e à cultura
em nosso município, a Fundação Cultural Calmon Barreto (FCCB) mantém um
cadastro atualizado de seus artistas e setores culturais em geral. O objetivo é
mapear, organizar e credenciar esse público, viabilizando pesquisas, divulgação
e busca por informações culturais.
Posteriormente, os dados serão utilizados para analisar os principais aspectos
do setor, servindo para elaboração de políticas culturais que favoreçam o
segmento local e principalmente como base para distribuição de projetos, como
foi o caso da Lei Aldir Blanc.
Interessados devem preencher a ficha que está no site da FCCB (www.fundacaocalmonbarreto.mg.gov.br). Podem realizar o cadastro pessoas físicas e
jurídicas que integram o segmento artístico e cultural, como músicos,
instrumentistas, artistas, escritores, contadores de histórias, produtores
culturais, técnicos, curadores, oficineiros, fotógrafos, artesãos e professores
de escolas de arte, de dança e de capoeira.
Os que já fizeram esse cadastro há algum tempo também devem acessar o site para
atualizar os dados, inclusive os de contato. “Esse cadastro é muito importante
para entendermos a realidade cultural do município. Por meio dele, conseguimos
identificar artistas e entidades locais. Com as informações atualizadas
torna-se mais fácil democratizar as oportunidades e nortear as definições de
políticas públicas para a cultura”, explica a presidente da FCCB, Cynthia
Verçosa.
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