Atenção com pacientes asmáticos e cautela com
interação de fármacos devem ser redobradas |
São Paulo, junho de 2021 - Junho é conhecido como
o mês da asma e também marca o inverno, época em que pacientes asmáticos
precisam redobrar a atenção com a saúde. Segundo informações do Banco de
Dados do Sistema Único de Saúde (DATASUS), no Brasil, existem aproximadamente
20 milhões de portadores de asma, ocorrendo em média cerca de 350.000
internações por ano. A asma é causada por uma inflamação
crônica nas vias aéreas ou brônquios e os principais sintomas são falta de
ar, dor no peito, dificuldade para respirar e tosse. “Ela costuma agravar
mais no inverno devido a queda da umidade do ar. Além disso utilizamos
casacos, cobertores e edredons que se mantêm guardados durante um bom tempo
no armário, o que nos faz ter contato com ácaros, vírus, fungos, bactérias e
podem gerar alergia e agravar a doença”, explica Ana Cláudia R. Hadid,
gerente do núcleo farmacêutico da Poupafarma. “O principal objetivo do tratamento
de asma é o alívio dos sintomas agudos como tosse, falta de ar e a oxigenação
adequada. Os medicamentos para alívio de crises são os broncodilatadores,
pois tem efeito rápido, provocando relaxamento dos músculos dos brônquios,
melhorando a passagem do ar. Atuam no momento da crise, mas não tratam a
doença, pois tem pouco efeito na inflamação crônica da asma”, explica Ana. Com a finalidade de orientar os
pacientes quanto ao manejo e administração dos medicamentos, a farmacêutica
explica sobre alguns cuidados que os asmáticos precisam ter. As interações medicamentosas são
eventos clínicos em que os efeitos de um fármaco são
alterados pela presença de outro fármaco, alimento, bebida ou algum agente químico
ambiental. Os medicamentos para asma devem ser
administrados apenas com prescrição médica, pois o médico fará a
avaliação do paciente e decidirá qual o melhor tratamento para cada caso.
Pais de crianças asmáticas e pacientes devem ficar atentos aos horários dos
medicamentos e a inalação da bombinha nos momentos de crise. “O uso incorreto
dos medicamentos para asma pode agravar e até mesmo desencadear uma crise. O
paciente deve fazer uso da medicação conforme orientação do prescritor para
manter o controle das crises, tendo assim, melhor qualidade de vida”,
enfatiza. É muito importante saber como
armazenar e descartar os medicamentos de forma segura, mantendo-os em
ambientes que não interfiram em suas características físico-químicas e
alterações terapêuticas. “Os medicamentos contra asma devem ser mantidos fora
do alcance das crianças, armazenados em ambientes longe da luz, limpos e bem
embalados, de preferência em suas caixas”, conclui. Embora a entidade internacional GINA
(The Global Initiative for Asthma) tenha divulgado documento em que ressalta
que a asma não é fator de risco para COVID-19 é fundamental tomar os cuidados
já conhecidos contra o vírus, utilizando máscara, álcool em gel,
distanciamento social, evitar aglomeração além de ficar atento ao calendário
da vacinação em seu estado. “O ministério da saúde já liberou, sob atestado
médico, a vacina para pacientes com pneumopatias, incluindo a asma grave, mas
é importante reforçar que não há possibilidade de certificar a doença em
pacientes que não estejam em acompanhamento profissional há mais de doze
meses”. Sobre a
Poupafarma A Poupafarma é uma rede de farmácia
de acesso do Estado de São Paulo, com 100 lojas distribuídas em 36 cidades do
Estado. Para saber mais acesse: https://poupafarma.com.br/ |
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