quarta-feira, 16 de junho de 2021

Jovens com dores no quadril. Isso não é normal.

 



Um sinal de alerta se acende nos consultórios de ortopedia: os adolescentes e jovens adultos estão cada vez mais sofrendo com dores no quadril. O Dr. David Gusmão explica o que está acontecendo com eles e como reverter este quadro.

 

Enfermidade normalmente associada à população idosa, as dores do quadril estão se tornando cada vez mais comuns nos mais novos. Se por um lado os números de modo geral estimam que 15 milhões de brasileiros sofrem de algum tipo de artrose, é preocupante perceber que dentre eles é crescente o registro de adolescentes e adultos jovens neste índice.

 

Segundo o médico ortopedista Dr. David Gusmão, as principais razões para esta situação é que “os jovens são praticantes de atividades físicas e há aqueles que têm pequenas alterações no formato dos ossos do quadril. Este tipo de pacientes está cada vez mais comum no consultório do médico especializado em quadril.

 

Segundo o especialista, “o impacto femoroacetabular (IFA) do quadril é uma das principais causas da dor do quadril em adolescentes e também nos adultos jovens. A pessoa sente este incômodo devido ao contato anormal entre os ossos do quadril que ocorre durante os movimentos. É preciso ficar alerta e se cuidar enquanto é tempo, pois o IFA é um importante fator de risco para o desenvolvimento de artrose no quadril no futuro. Se essa dor no quadril tiver relação com alteração óssea, a pessoa precisa  submeter-se a um tratamento o quanto antes”.

 

Vale lembrar que cada caso é um caso, daí a importância de um tratamento individualizado. Segundo Dr. Gusmão, é importante observar que a fase do desenvolvimento esquelético varia de acordo com a idade e desenvolvimento hormonal de cada adolescente. “Logo, é importante que o ortopedista observe o quanto a pessoa possui da cartilagem de crescimento para não prejudicar o desenvolvimento ósseo”, detalha.

 

A título de curiosidade, Dr. Gusmão comenta que nos quadris normais, durante movimentos do dia a dia ou atividades físicas, não há contato agressivo entre o fêmur e o acetábulo. ‘Mas, quando a pessoa está em um quadro de IFA, o que se vê é o impacto anormal entre as estruturas que compõem o quadril (colo do fêmur e o osso acetábulo) e consequentemente o comprometimento de toda a biomecânica dessa articulação, lesão do labrum e da cartilagem articular’. Vale lembrar que isso pode acontecer com pessoas que fazem atividades físicas que ‘envolvam grandes amplitudes de movimento do quadril, como futebol, tênis, corrida, ballet, artes marciais, crossfit, e esportes com saltos”, acrescenta.

 

Para quem precisa de tratamento cirúrgico, o médico ressalta que os pacientes podem passar por uma intervenção benéfica que traz uma mudança significativa para suas vidas. “Agora é possível tirar a dor do paciente, aumentar a durabilidade da articulação natural e elevar também a amplitude de movimento do quadril, permitindo que a pessoa faça maior esforço físico sem sentir qualquer tipo de incômodo”, completa Dr. Gusmão.

 

Segundo o médico, essa descoberta do Impacto femoroacetabular aliada à videoartroscopia revolucionou a especialidade do quadril. “Apesar de isso ter acontecido há mais de 20 anos, isso ainda é muito incipiente no universo da medicina, e por essa razão, muitos cirurgiões ainda não estão capacitados a fazer a artroscopia de quadril”, pondera.

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Você já ouviu falar em pobreza menstrual?

 



*Maria Rassy Manfron

 

Você já ouviu falar em pobreza menstrual? É quando a menina ou mulher não tem acesso aos produtos menstruais, saneamento básico e a desigualdade social se sobressai. Vou explicar melhor: segundo a ONG ActionAid, uma em cada 10 meninas na África falta às aulas porque não se sente segura para ir à escola, seja pela falta de privacidade e segurança nos banheiros, seja por não ter produtos de higiene.

 

No Brasil, aproximadamente 24% das meninas entre 15 e 17 anos não têm condições financeiras para comprar os produtos necessários para utilizarem durante a menstruação e, assim, também perdem dias letivos por não poderem praticar suas atividades normais.

 

Em nosso país, de cultura patriarcal, absorventes são considerados itens supérfluos e, por isso, recebem uma tributação maior, o que aumenta o preço final. A dignidade menstrual de meninas e mulheres ainda é um privilégio de classe. Você consegue imaginar ter que escolher entre comprar comida ou absorventes? Pois é.

 

Além do fator financeiro, outro item preocupante é a falta de saneamento básico e infraestrutura. Os dados divulgados pela ONG Trata Brasil retratam que 26,9 milhões de pessoas moram em lugares sem esgoto, 15 milhões não possuem acesso à água tratada e outras 1,6 milhão de pessoas sequer tem banheiro em suas residências.

 

Como consequência da pobreza menstrual, meninas têm sua educação e saúde mental comprometidas e, por último, mas tão importante quanto, podem sofrer com riscos à saúde por utilizarem materiais impróprios para a substituição do absorvente, o que pode acarretar infecções urinárias e vaginais. A quebra do ciclo de pobreza em nossa sociedade, passa pelo resgate da dignidade e falar sobre os cuidados durante o período menstrual com meninas e mulheres é um assunto que deve ser colocado em pauta.

 

Durante o mês de maio ocorrem iniciativas globais pela dignidade menstrual de meninas e mulheres. O Dia da Higiene Menstrual (Menstrual Hygiene Day), celebrado no dia 28, tem o objetivo de chamar a atenção para o tema.

 

Precisamos normalizar a menstruação: é um processo natural do corpo feminino.  Meninas devem entender que não precisam se envergonhar e os meninos devem aprender a respeitar e tratar a menstruação com naturalidade. A quebra do tabu sobre menstruação só ocorrerá por meio do diálogo, do compartilhamento de conhecimento, pela busca da informação e pela criação de políticas públicas pelo fim da pobreza menstrual e pelo resgate da dignidade feminina.

 

*Maria Rassy Manfron é menstranda do ISAE Escola de Negócios

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Especialistas revelam qual a percepção das pessoas com tantas mortes em um curto período



Recentemente, o Brasil perdeu Eva Wilma, Bruno Covas, Mc Kevin e mais milhares de pessoas para a Covid-19. Especialistas mostram que a sociedade reage à morte de forma diferente a esses casos. 

O último fim de semana foi um verdadeiro obituário na mídia brasileira. Afinal, três mortes chocaram o público: a atriz Eva Wilma, o prefeito Bruno Covas e o funkeiro Mc Kevin. Mas, além deles, milhares de famílias também sofreram ao perder os seus entes queridos para a Covid-19. E estes números são diariamente divulgados pela imprensa em todos os veículos de comunicação.

 

Mas, em busca de entender de que maneira o falecimento de três personalidades provocou um impacto tão grande em curto espaço de tempo, ao passo que diariamente os noticiários relatam a morte de muitos brasileiros, a neuropsicóloga Leninha Wagner explica que “a percepção das pessoas relacionada à morte é algo pessoal. Quando se fala em milhões, já se torna superficial”.

 

Para se entender isso, ela detalha que “a reação à morte de uma pessoa especial, que faz parte dos nossos afetos, daquela ‘seleta’ confraria de amores/amigos, é uma experiência pessoal, única e intransferível”.

 

Além disso, a sociedade, de modo geral, foi educada em um pensamento de que “transcender a vida e compreender a morte como o ‘outro lado’, com o advento da linguagem e da primeira cerimônia desse rito de passagem. Quando enterramos nosso primeiro cadáver, com a intenção de proteger o corpo e resguardar a alma e o respeito pela sua existência”. Dessa maneira, Leninha avalia que as pessoas conseguem compreender a finitude e, portanto, dar o real valor e sentido à vida.

 

Por outro lado, quando se fala em um número expressivo de óbitos, “pensamos de forma egoísta urge uma espécie de autopreservação: ‘Eu ainda estou vivo’, é como um mantra interno da pessoa”, ressalta Leninha. Diante deste cenário, ela entende que o cérebro não consegue “realizar” números tão altos. “Porém, quando se fala nas mortes de pessoas próximas, esse registro traz significância para meu ambiente emocional, isso repercute em uma onda negativa que causa uma ressonância interna”, detalha.

 

Seguindo este raciocínio, o neurocientista e filósofo Fabiano de Abreu revela que a mente humana é adaptável. “Assim como há uma adaptação esquiva do que não nos faz bem, um mecanismo protetivo natural proveniente do instinto. Quando nos deparamos com muitas mortes anunciadas, elas surtem um efeito negacionista e o reflexo disso se nota na falta de respeito pelos falecidos na mídia social, que, mesmo mortos, as pessoas negativam a imagem da pessoa”.

 

Consequentemente, “isso também ocorre devido ao negacionismo derivado da pendência de bem-estar próprio. A própria ansiedade entra como inimiga tornando a pendência de uma vida melhor ou uma vida infeliz, num processo de negação ou ‘cancelamento’ daquele que se evidencia”, completa Abreu.

 

Além disso, Leninha Wagner lembra que o cérebro humano trabalha com repetição, o que ajuda a economizar energia e ter segurança. “Por isso nos acostumamos a ir sempre pelo mesmo caminho, acordar sempre no mesmo horário, enfim, realizar sempre as mesmas tarefas nos mesmos horários”.

 

Quando algo se torna tão corriqueiro, “passamos a não ‘enxergar mais’”, sintetiza. Isso se aplica, inclusive, neste cenário trágico com os elevados números de óbitos apresentados nos jornais. “Assim foi com a pandemia, estamos dentro desse cenário que teve seu ineditismo e agora já encontrou seu padrão de repetição até para o número alarmante de mortes. Só reagimos de forma diferente quando é alguém que faz parte das nossas relações, levando-nos a quebrar a rotina, ou seja, alterar este padrão repetitivo”, finaliza Leninha. 

Conheça cinco dicas de ouro para uma pele hidratada em dias mais frios

 



Nem sempre temos tempo para os cuidados necessários com a pele. Mas é justamente nos dias mais frios, com o inverno chegando, que ela precisa de mais atenção, para evitar o ressecamento e consequências ainda mais graves. ‘’A pele seca fica sujeita à descamação, o que aumenta o risco de alergias, coceiras e processos inflamatórios”, explica Fabiana Cunha, Diretora técnica da Clínica Sépua.


Localizada na Barra, a clínica tem, ao longo do mês de maio, um espaço exclusivo para as hóspedes do hotel cinco estrelas Windsor Barra, no Rio de Janeiro. Oferece tratamentos completos, mas aqui, separou cinco dicas bem simples que podem ser incluídas no dia a dia de quem deseja cuidar melhor da pele. Confira:


1-   De olho na temperatura da água

 

A água quente + sabonete deixam a pele mais ressecada e suscetível a alergias e dermatites. A dica, então, é deixar a água morna e deixar a higienização do rosto para o momento após o banho, com a água ainda mais fria.


2-   Nada de buchas e menos esfoliação

A bucha deve ser deixada de lado neste período de frio pois faz uma esfoliação diária na derme, o que favorece a remoção de componentes essenciais. Quanto mais seca a região, mais espaçado deve ser o uso de esfoliante. Nossa dica é esfoliar uma vez por mês, sempre tomando cuidado em usar um bom hidratante logo depois.

 

3-   Água termal e filtro solar

 

A água termal diminui o ressecamento pós banho, pois é rica em microelementos essenciais que têm efeitos calmante e anti-inflamatório. Já o filtro solar não pode ficar esquecido nessa estação, ele deve ser usado diariamente mesmo em dias nublados.

 

4-   Hidratação por dentro e por fora

Beber bastante água é fundamental, o equilíbrio hídrico da cútis ajuda a retardar os sinais de envelhecimento. Outra dica para o inverno são os hidratantes “in shower”, que são loções utilizadas ainda no banho, com rápido enxágue.

 

5-   Revitalização facial

A revitalização facial devolve os minerais essenciais para a pele e promove a hidratação melhorando a textura, podendo ser feito em casa com a pele limpa e usando uma máscara facial adequada ao seu tipo de pele.

 


Para quem tem oportunidade de desfrutar de alguns dias de autocuidado e relaxamento, no pacote de Dia das Mães do Windsor Barra, o spa day da Clínica Sépua tem, além da revitalização facial, escalda pés, esfoliação corporal e massagem com pedras quentes. As sessões duram duas horas, e estarão sujeitas à disponibilidade.

No pacote, estão incluídos hospedagem - uma diária de segunda a sexta-feira ou duas diárias nos finais de semana - serviços de Day Spa, estacionamento para um veículo por apartamento, 20% de desconto no consumo de alimentos e bebidas no hotel, early check-in a partir das 12h e late check-out até às 14h. As reservas devem ser feitas até o dia 31 de maio exclusivamente pelo site da Rede Windsor (windorhoteis.com) e da Central de Reservas (21 2195-7800).

 

Sobre a Rede Windsor Hoteis

Completando 35 anos em 2021, a Rede Windsor possui 16 hotéis de três a cinco estrelas. Dona de um dos maiores grupos hoteleiros independentes do país, tem 14 unidades no Rio de Janeiro – entre Zona Sul, Barra da Tijuca e Centro –, além de duas unidades em Brasília.

A rede carioca conta ainda com o Centro de Convenções & Hotéis Windsor, o maior centro integrado de hotéis e eventos da capital fluminense, onde estão o Windsor Barra, Windsor Oceanico, além do Centro de Convenções. O espaço tem 24 mil metros quadrados, 100 salões multiúso, a maior plenária comporta até 2.500 pessoas, com capacidade de atender a um público flutuante de até sete mil pessoas. Como reconhecimento por excelência em prestação de serviços de hospedagem, gastronomia e eventos, figura em premiações nacionais e internacionais.

Neste momento, a Rede Windsor possui unidades funcionando normalmente com rigoroso padrão de higienização, seguindo as orientações de uma consultoria técnica sanitária profissional. A empresa também tem investido em treinamentos e readequação dos seus serviços. Tudo isso para continuar oferecendo um atendimento de excelência e qualidade a todos os seus hóspedes.

 

Sobre a Clínica Sépua

Inaugurada em dezembro de 2020, a Clínica Sépua é o resultado da expertise em tratamentos estéticos de Fabiana Garcia e do know how em gestão de negócios de Judite Flor. Mulheres, mães e empreendedoras natas, ambas imprimem um conceito acolhedor e focam, além da beleza, no bem-estar das clientes com tratamentos diferenciados e totalmente elaborados segundo o perfil de cada mulher. Desde o ambiente aconchegante da clínica, localizada na Barra da Tijuca, ao atendimento personalizado, o perfil do empreendimento foi desenhado para quem precisa conciliar carreira, família e vida pessoal, dando o devido cuidado a si mesma. “Nosso objetivo é cuidar das nossas clientes como um todo, o que começa com o tratamento estético, que cuida da parte externa, e vai até a revitalização interna, o que permite que a mulher saia pronta e com as energias recarregadas para enfrentar as dificuldades diárias de quem trabalha, estuda, cuida da casa e dos filhos”, diz Judite, sócia da clínica que atende VIPs como as atrizes Viviane Araújo e Juliana Diniz.

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Clubes da Série A decidem criar liga para organizar o Campeonato Brasileiro

 


Dezenove clubes da Série A assinaram nesta terça-feira, no Rio de Janeiro, um documento em que concordam em fundar uma Liga para organizar o Campeonato Brasileiro, que hoje é um produto da CBF. O documento (leia a íntegra abaixo) foi entregue para a direção da CBF numa reunião realizada nesta tarde, na sede da entidade. A intenção é organizar o torneio já a partir do ano que vem. Entre os clubes que disputam a Série A deste ano, o único que não assinou o documento foi o Sport Recife, que está sem presidente porque Milton Bivar renunciou nesta terça-feira e uma nova eleição ainda não foi marcada. Em nota, o clube informou ser favorável à liga e acrescentou que "oficializará sua adesão o mais breve possível".

Horas depois da reunião, a CBF publicou a seguinte nota em seu site oficial.

- A CBF informa que nesta terça-feira, 15, o Presidente Antônio Carlos Nunes, Vice-Presidentes, Secretário Geral e Diretores da entidade estiveram reunidos com os representantes dos clubes disputantes da Série A do Campeonato Brasileiro. Na ocasião, os clubes apresentaram uma carta com solicitações coletivas, que serão objeto de análise interna por parte da CBF.

As articulações entre os clubes começaram nas últimas semanas. Mas ganharam força desde que Rogério Caboclo foi afastado da presidência da CBF.  Na terça, no Rio de Janeiro, os dirigentes se reuniram num hotel na Barra da Tijuca para pôr no papel a ideia e fechar o discurso para apresentar na reunião à CBF. O encontro  com o presidente interino Antonio Carlos Nunes, vice-presidentes e diretores da entidade teve outros temas, mas a criação da liga é considerada prioritária pelos dirigentes dos clubes, que além disso desejam maior participação em decisões tomadas pela confederação.

O estatuto da CBF prevê dois tipos de Assembleia Geral, a instância máxima da CBF: Administrativa e Eletiva. É a Assembleia Geral Administrativa que toma decisões como destituir o presidente e votar as prestações de contas da entidade. Dela só participam as 27 federações estaduais de futebol.

Os clubes só participam da Assembleia Geral Eleitoral, que só se reúne para escolher o presidente e os vices. E, mesmo assim, eles têm peso menor nas votações. Os votos das 27 federações têm peso 3 (portanto são 81), os votos dos 20 clubes da Série A têm peso 2 (40) e os votos dos clubes da Série B têm peso 1 (ou seja, 20). É essa concentração de poder nas mãos das federações estaduais que os clubes querem discutir nesta semana.

Para a criação de uma liga, segundo o artigo 24 do estatuto da CBF, é necessário ter a aprovação da Assembleia Geral Administrativa. Ou seja: para tirar o poder das federações estaduais, é preciso ter a aprovação dessas mesmas federações estaduais.

A tentativa de criação de uma liga chega num momento financeiramente dramático para os clubes brasileiros. Somando os 20 clubes que disputaram a Série A em 2020, os quatro que subiram este ano para a Série A e o Cruzeiro, o endividamento total das equipes chega a R$ 10,83 bilhões. Já as receitas dos clubes somam R$ 4,67 bilhões - menos da metade.