terça-feira, 6 de julho de 2021

COLUNA DO LUIS BORGES:

 

Mais um balanço de meio do ano

 por Luis Borges  5 de julho de 2021  


Gestão é o que todos precisam, mas nem todos ainda sabem que precisam. Essa é uma afirmação que tenho feito sempre que percebo a sua pertinência num determinado contexto. Por isso é que ela cabe nesse 5 de julho, 186º dia do ano cuja metade já foi embora, para que possamos fazer um balanço da nossa gestão individual visando atingir as metas estabelecidas para serem alcançadas até o final do ano. Será que os planos de ação formulados estão sendo cumpridos e os resultados parciais aparecendo na linha da meta a indicar que o rumo esta certo? Ou será necessário um reposicionamento estratégico em função de mudanças na conjuntura e nos cenários que poderão impactar nas entregas que nos desafiam?

O ponto aqui é fazer uma avaliação crítica, sem medo dos fatos e dados, sobre as metas pessoais, profissionais e familiares com as quais temos engajamento / comprometimento. Um método consistente a ser usado propõe que sejam respondidas as 5 perguntas básicas listadas a seguir:

  • O que foi planejado em função das premissas da virada do ano, portanto há meio ano?
  • O que foi executado nesse período de tempo?
  • Quais foram os resultados parciais alcançados até o momento?
  • O que está pendente no caminho traçado para o avanço da linha da meta?
  • Quais são os próximos passos, inclusive levando-se em conta os reposicionamentos estratégicos em função da conjuntura atual – após meio ano- e dos cenários que se desenham no horizonte?

É importante avaliar a consistência do que foi planejado e a sua capacidade de operar bem o plano de ação para atingir as metas, com foco, disciplina, constância de propósitos e verificação da qualidade da gestão naquilo que só depende de você, de suas iniciativas e protagonismos. Só reclamar dos outros e se vitimizar não te levará ao resultado esperado.

É fundamental também ter em mente que nós respondemos pelos processos sobre os quais temos autoridade e que devemos acompanhar as variáveis que não controlamos, mas que nos impactam direta ou indiretamente. Por exemplo, a inflação oficial e setorial, a carga tributária, o aumento de preços administrados pelos governos da União, estados, municípios, crescimento da economia, tamanho do mercado de trabalho, a relação entre o real e o dólar…

Caro leitor, será que o resultado do seu balanço de meio do ano é satisfatório ou são muitas as correções na rota para que você consiga atingir suas metas até o final do ano?

LUIS BORGES É ARAXAENSE E ENGENHEIRO

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