quinta-feira, 8 de julho de 2021

Polícia Civil indicia 8 pessoas por desvio de recursos da Fada em Araxá

 


Esta semana a Polícia Civil de Araxá indiciou oito pessoas por crimes de peculato, lavagem de dinheiro e associação criminosa na cidade. De acordo com o delegado Dr. Renato Alcino Vieira, Trata-se de um desdobramento da Operação Malebolge, que apurou o desvio de recurso da prefeitura de Araxá, na gestão passada. O trabalho foi feito  pela Polícia Civil de Minas Gerais e apoio do Ministério Público. Nesta investigação policial, foi apurado que houve desvio de mais de R$ 90 mil reais do município de Araxá, através da Fada,  uma entidade assistencial da cidade, com foco no trabalho com pessoas portadoras de deficiência.   Ainda de acordo com o delegado Renato Alcino, “ mesmo a entidade possuindo veículos para o transporte desses pacientes, o grupo criminoso teria usado a entidade  a entidade para elaborar projeto e apresentar à Prefeitura de Araxá sobre demanda necessária relacionada com transporte de passageiros. Ele revelou que, “ esse grupo se organizou e foi buscar empresários que pudessem fornecer notas fiscais para que, a partir dessas notas fiscais, realizassem a prestação de contas perante o Poder Executivo. E uma dessas empresas envolvidas pertence ao empresário colaborador que tivemos na primeira fase [da operação Malebolge]", relaciona o delegado. Então, essa empresa, que atuava no segmento de transporte, aprovou a emissão de notas ideologicamente falsas. "Aquela empresa nunca prestou nenhum tipo de serviço para a entidade assistencial". Também se apurou que um terceira empresa fazia parte da organização emitindo notas falsas. O crime de peculato pode ter pena de dois a 12 anos de reclusão. O crime de associação criminosa, de três a oito anos. E o crime de lavagem de dinheiro, de três a dez anos. Todos eles cumulados com pena de multa", informa Renato de Alcino. Segundo o delegado, o inquérito policial foi encaminhado à Justiça, sendo que também foi solicitado bloqueio de bens dos indiciados. Relembrando que a Operação Malebolge, começou em agosto de 2020, e levou cerca de 10 pessoas para a cadeia, entre empresários e servidores públicos.


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