Numa
reunião na sede do Flamengo no último final de semana, no Rio de Janeiro, nasceu a Liga Sul-Minas-Rio, com seu primeiro
estatuto assinado por treze clubes. Os fundadores da liga são Flamengo,
Fluminense, Inter, Grêmio, Atlético-MG, Cruzeiro, Coritiba, Atlético-PR,
Joinville, Chapecoense, Criciúma, Avaí e Figueirense.Com a liga oficialmente
fundada, começam agora as negociações para viabilizar a criação de um
campeonato, a ser disputado no primeiro semestre. A ideia é que o torneio seja
disputado por dez clubes (dois de cada estado), em oito datas, já no ano que
vem. - A intenção é fazer já em 2016, no ano que vem. Tem que adaptar ao
calendário dos estaduais. A competição terá oito datas, eu acho que não terá
problema - declarou ao blog Delfim de Pádua Peixoto, da Federação Catarinense
de Futebol, única que apoia abertamente a criação da liga.O torneio, se chegara
ser criado, terá dois representantes de cada estado fundador da Liga. No caso
de Santa Catarina, os escolhidos seriam Figueirense e Criciúma, que são os dois
primeiros do estado no ranking da CBF. - Agora vai haver a contratação de um
CEO da liga, e vamos começar a pensar em regulamento, financiamento, formato,
tribunal de penas, disciplina financeira. Temos certeza absoluta que a CBF vai
oficializar a criação dessa liga - declarou o presidente do Grêmio, Romildo
Bolzan.O estatuto da nova liga já foi entregue para a CBF. O presidente da Federação Gaúcha, Francisco
Noveletto, é contra a liga.O primeiro presidente da Liga Sul-Minas-Rio é Gilvan
Tavares, do Cruzeiro. O vice é Nilton Machado, do Avaí, e o secretário da nova
entidade é Maurício Andrade, diretor-executivo do Coritiba. Segundo o
presidente da Liga, Gilvan de Pinho Tavares, “esse é
um passo gigantesco. É assim no mundo aí fora onde o futebol deu certo. É assim
na Inglaterra, Espanha, Itália, Alemanha. Tem que copiar o que deu certo. A
gente está atrasada. O futebol
brasileiro, o argentino, comparado aos europeus, estão muito atrasados em
relação a isso. As nossas administrações, os nossos campeonatos, não chegam
perto. A gente arrecada infinitamente menos porque não temos a mesma
organização. Vamos alertar os outros clubes sobre a necessidade de dar esse
passo”. O dirigente disse ainda que nada no estatuto da liga impede a adesão de
outros clubes, e ressaltou que, se fosse tentar um acordo com todos de uma vez,
seria muito mais complicado: nesse início, se fosse querer dar o passo total e
atingir todos, talvez não atingisse a adesão de todos. Começamos com oito
clubes, depois tivemos Flamengo e Fluminense. E já sabe que muitos outros
clubes estão pleiteando também fazer parte dessa liga. Nada impede, mas por
enquanto estamos no momento de criação, criar o estatuto, registrar, criar a
liga. Nada impede que amanhã admita mais um, outro, daqui a pouco ter todos os
clubes. E vai ser bom para o futebol brasileiro.
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