Polícia
indicia 12 pessoas no inquérito sobre desvio de dinheiro da Santa Casa de Araxá
Até
o início da próxima semana, o
inquérito policial sobre o desvio de dinheiro da Santa Casa de Misericórdia de
Araxá, concluído no final da semana passada (sexta-feira, dia 28 de agosto),
deverá chegar à mãos do Ministério Público local. O documento, fruto de mais de 100 dias de investigações por parte
da Polícia Civil de Araxá, é um relatório detalhado composto de fatos, fotos,
depoimentos, documentos e outras provas obtidas durante o período de apuração
do caso de desvio de R$ 262 mil da Santa Casa de
Misericórdia de Araxá. Esse relatório final que foi concluído pelo delegado de
polícia Dr. Christiano Rezende Dib, propõe aos promotores
de justiça ( MP), a o indiciamento de pelo menos 12 pessoas suspeitas de
envolvimento no caso. Durante a apuração dos delitos, 16
pessoas foram presas e liberadas. Entre elas, vereadores, assessores
parlamentares, secretário municipal, ex-prefeito e colaboradores do hospital. Para o delegado titular do caso, algumas
diligências e procedimentos complementares em relação a coleta de documentos estão
sendo concluídos. Dr. Christiano,
relatou também que, “nós ainda estamos estudando as penalidades que prevê este
caso, no entanto é notório que falar em
peculato, organização criminosa, entre outros delitos nesta linha.” Na reta
final, a Polícia Civil de Araxá, indiciou também, Lucas Moura Pedrosa, filho do ex-secretário
municipal de Saúde, Adalberto Pedrosa, que foi preso na Operação Misericórdia.
Segundo a PC, na conta de Lucas teria sido depositado em sua conta bancária, um
cheque no valor de 72 mil reais, dinheiro desviado do hospital e que foi usado
na compra de um lote. Os outros indiciados no inquérito policial da Santa Casa
são; Adalberto, também serão indiciados pela Polícia Civil o ex-diretor da
Santa Casa, Adair Silva, o provedor do hospital, Kleber Pereira Valeriano, o
tesoureiro Antônio Nogueira de Andrade, o empresário Alexandre Anselmo, os
vereadores Miguel Júnior , Sargento Amilton
e José Gaspar Pezão (PMDB), o assessor parlamentar José Aureliano Santos
Coimbra (Zezão), a enfermeira Gizele Abdala Antinori e a dona de casa Adriane
Aparecida Martins. De
posse do relatório final da Polícia Civil, vai caber ao Ministério Público
local, acatar ou não as denúncias espelhadas contra os indiciados no inquérito.
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