segunda-feira, 3 de maio de 2021

Robô de mineração de 25 toneladas para de responder no fundo do Oceano Pacífico durante teste

 


Um robô de mineração marinha que está sendo testado no Oceano Pacífico a uma profundidade de mais de 4 quilômetros parou de responder aos comandos, afirmou nesta quarta-feira a companhia belga que executa o teste.

A Global Sea Mineral Resources (GSR), a divisão de exploração em águas profundas do DEME Group, tem testado o robô Patania II, um protótipo de 25 toneladas, na área Clarion Clipperton desde 20 de abril.

O equipamento foi criado para coletar nódulos do tamanho de batatas ricos em cobalto e outros metais usados em baterias que ocorrem na região. Ele estava conectado a um navio da GSR por meio de um cabo de 5 quilômetros.Um robô de mineração marinha que está sendo testado no Oceano Pacífico a uma profundidade de mais de 4 quilômetros parou de responder aos comandos, afirmou nesta quarta-feira a companhia belga que executa o teste.

A Global Sea Mineral Resources (GSR), a divisão de exploração em águas profundas do DEME Group, tem testado o robô Patania II, um protótipo de 25 toneladas, na área Clarion Clipperton desde 20 de abril.

O equipamento foi criado para coletar nódulos do tamanho de batatas ricos em cobalto e outros metais usados em baterias que ocorrem na região. Ele estava conectado a um navio da GSR por meio de um cabo de 5 quilômetros. “Em seu mergulho na área da GSR, um ponto de sustentação se separou e o Patania II agora está parado no fundo do mar”, afirmou um porta-voz da companhia. “Uma operação para reconectar o ponto começa nesta noite.”

O teste da GSR está sendo acompanhado por cientistas independentes de 29 institutos europeus que vão analisar os dados e amostras coletadas pelo robô para medirem o impacto da atividade de mineração no leito oceânicoO teste da GSR está sendo acompanhado por cientistas independentes de 29 institutos europeus que vão analisar os dados e amostras coletadas pelo robô para medirem o impacto da atividade de mineração no leito oceânico.

Embora várias companhias e países tenham assinado contratos de exploração mineração no leito oceânico, a regulamentação da atividade ainda não foi finalizada pela Autoridade Internacional do Leito Marinho, um órgão da ONU.

Críticos da atividade, incluindo o ambientalista David Attenborough, afirmam que a mineração em solo oceânico tem um impacto ambiental desconhecido em grande parte. Google, BMW, AB Volvo e Samsung SDI apoiam um movimento de proibição de mineração no mar.

A doutora Sandra Schoettner, uma bióloga vinculada ao Greenpeace e especializada em grandes profundidades, afirmou: “Perder controle de uma máquina de 25 toneladas no fundo do Oceano Pacífico deveria servir para afundar a ideia de fazer mineração no leito marinho.”

Um porta-voz da GSR afirmou que a companhia não perdeu controle sobre o Patania II.Embora várias companhias e países tenham assinado contratos de exploração mineração no leito oceânico, a regulamentação da atividade ainda não foi finalizada pela Autoridade Internacional do Leito Marinho, um órgão da ONU.

Críticos da atividade, incluindo o ambientalista David Attenborough, afirmam que a mineração em solo oceânico tem um impacto ambiental desconhecido em grande parte. Google, BMW, AB Volvo e Samsung SDI apoiam um movimento de proibição de mineração no mar.

A doutora Sandra Schoettner, uma bióloga vinculada ao Greenpeace e especializada em grandes profundidades, afirmou: “Perder controle de uma máquina de 25 toneladas no fundo do Oceano Pacífico deveria servir para afundar a ideia de fazer mineração no leito marinho.”

Um porta-voz da GSR afirmou que a companhia não perdeu controle sobre o Patania II.




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