quarta-feira, 11 de agosto de 2021

Conheça as 5 dicas para evitar a intoxicação por monóxido de carbono

 



Acidentes são comuns durante o inverno devido à maior utilização de

 aquecedores a gás e lareiras. Saiba como evitar

Nas últimas semanas, algumas regiões do Brasil, como Sul e Sudeste, registraram o frio mais intenso dos últimos 20 anos, com temperaturas negativas e, até mesmo, neve em algumas cidades. Santa Catarina, por exemplo, registrou a menor temperatura do país no final de julho de 2021, chegando a -8,6°C. Para enfrentar a temperatura baixa, é comum a utilização de aquecedores a gás e lareiras. Entretanto, esses equipamentos requerem alguns cuidados, pois a queima de compostos de carbono, como gás, óleo, madeira ou carvão, libera o monóxido de carbono, um gás incolor e inodoro que, ao ser inalado, pode causar uma grave intoxicação, inclusive levando a morte. Essa intoxicação é mais comum do que se imagina e a maioria desses acidentes acontecem por falta informação sobre o assunto.

Alguns casos trágicos de intoxicação por monóxido de carbono tiveram grande repercussão e servem de alerta, como a morte do casal no Leblon, no final de junho deste ano, ou da família brasileira que estava de férias no Chile, em 2019. Ambos os casos têm em comum o uso de aquecedores a gás. De acordo com a Thaisa Almeida Nichelle, biomédica e assessora científica do DB Diagnósticos, único laboratório exclusivamente de apoio no mercado brasileiro, a intoxicação acidental por monóxido de carbono é evitável. "Quando este gás, sem cheio e sem cor, é constantemente inalado, o indivíduo apresenta quadros de náusea e tontura, podendo evoluir a casos fatais. Porém, ações preventivas podem evitar grandes tragédias”.

Quando inalado, o monóxido de carbono se une à hemoglobina, o que impede o transporte de oxigênio para o cérebro, ocasionando consequências fatais. Um quadro mais grave pode gerar lesões permanentes no cérebro, como dificuldade de concentração, alterações no humor e perda da coordenação.


Confira 5 dicas para prevenir a intoxicação:

1.     Instalar detectores químicos domésticos. Existem detectores e alarmes que identificam o monóxido de carbono e são ativados quando há a sua presença no ar. Eles salvam vidas.

 

2.     Manter aparelhos de aquecimento no exterior de casa. Se possível, coloque os aparelhos de aquecimento no exterior de casa, especialmente os que funcionam à base de gás, madeira ou óleo. Desta maneira, caso ocorra vazamento por monóxido de carbono, o gás não ficará concentrado dentro de casa, evitando a intoxicação.

 

3.     Ter uma ventilação adequada dentro de casa. Caso tenha aquecedores a gás ou por combustão em casa, é fundamental ter um mecanismo que permita a ventilação nos ambientes. Uma janela aberta, por exemplo, permite a ventilação do ambiente, impedindo a concentração de monóxido de carbono.


4.     Abrir sempre a porta da garagem antes de ligar o carro. A intoxicação também pode ocorrer pela ventilação indevida próxima aos automóveis. Quando o cano de escapamento de um carro em funcionamento é bloqueado por algum objeto, os níveis de monóxido de carbono aumentam rapidamente.

 

5.     Saber reconhecer os sintomas da intoxicação de monóxido de carbono e procurar ajuda. Os sintomas da intoxicação leve podem ser: dor de cabeça, enjoos, tontura, dificuldade de concentração, vômitos, sonolência e falta de coordenação. Numa exposição mais grave, a intoxicação pode ter sintomas como: confusão mental, inconsciência, convulsões, dor no peito, falta de ar, pressão arterial baixa e coma. No primeiro caso, a maior parte dos indivíduos podem se recuperar quando expostos ao ar fresco. Deitar-se com as pernas para o alto, acima do nível do coração, também ajuda, pois facilita a circulação sanguínea. No segundo, a vítima pode ficar incapaz de se mover e deve ser atendida por uma equipe médica o mais rápido possível. Se houver suspeita de intoxicação, vá ao hospital mais próximo.

 

Sobre o Diagnósticos do Brasil

Fundado em 2011, o DB Diagnósticos é o único laboratório exclusivamente de apoio no mercado brasileiro. O DB conta com três unidades especializadas (DB Toxicológico, o DB Molecular e o DB Patologia) e três unidades de análises clínicas descentralizadas (São José dos Pinhais, Recife e Sorocaba), além das unidades regionais de apoio (URAs) distribuídas por todo o Brasil. Ao longo dos 10 anos de atuação, se tornou líder no mercado de apoio laboratorial, levando exames de alta complexidade para regiões mais distantes e democratizando o acesso à saúde. Em 2020, o laboratório apresentou um crescimento de 27%, tendo atingido o índice de 500 mil exames realizados e analisados em um único dia.

Nenhum comentário:

Postar um comentário