Alternativa é indicada para pacientes com inibidores do fator VIII refratários à terapia de imunotolerância
Um
grupo de pacientes com hemofilia A, terá uma nova opção de tratamento na rede pública de saúde, a terapia emicizumabe. O Ministério da Saúde finalizará as
tratativas para o fornecimento do medicamento, em continuidade à
decisão de incorporar a indicação ao Sistema Único de Saúde, publicada
pela Secretaria de Ciência, Tecnologia, Inovação e Insumos
Estratégicos em Saúde no Diário Oficial da União.
A
hemofilia A é uma doença que atinge cerca de 11 mil pessoas no Brasil,
segundo dados de 2019 do Perfil das Coagulopatias Hereditárias no
Brasil. Trata-se de uma doença rara e genética, caracterizada pela
deficiência ou anormalidade do fator VIII da
coagulação.
Até então, apenas os concentrados de fator VIII de origem plasmática e recombinante faziam parte das tecnologias
ofertadas pelo SUS para o tratamento de pacientes com hemofilia A, juntamente com a indução de imunotolerância
(ITI), terapia
padrão recomendada para pacientes que apresentam inibidores ao fator na
tentativa de dessensibilizar o paciente. Entretanto, 30% deles
falham a ITI e alguns não possuem indicação para essa terapia por
diversas razões, deixando-os sem alternativa terapêutica.
É
esse cenário que a nova incorporação pretende mudar. O anticorpo
terapêutico, que possui longa duração no organismo permite uma
aplicação subcutânea a cada quatro semanas, recentemente incorporado
reduz em 96% o índice de sangramento em pacientes sem inibidores e
em 68% a taxa anual de sangramentos, por ser capaz de "imitar" a ação do
fator de coagulação VIII sem ser bloqueado pelos
inibidores, conforme publicado no estudo HAVEN 1.
O
tratamento é indicado para aumentar a qualidade de vida de todas as
pessoas com Hemofilia A. Vale ressaltar que o medicamento requer
prescrição médica e que a relação de risco e benefício deve ser avaliada
pelo profissional de saúde de acordo com o perfil e
necessidade de cada paciente. É contraindicado a pacientes com
hipersensibilidade conhecida a emicizumabe ou qualquer um de seus
componentes.
Sobre a Roche
A
Roche é uma empresa global, pioneira em produtos farmacêuticos e de
diagnóstico, dedicada a desenvolver avanços da ciência que melhorem
a vida das pessoas. Combinando as forças das divisões Farmacêutica e
Diagnóstica, a Roche se tornou líder em medicina personalizada -
estratégia que visa encontrar o tratamento certo para cada paciente, da
melhor forma possível.
É
considerada a maior empresa de biotecnologia do mundo, com medicamentos
verdadeiramente diferenciados nas áreas de oncologia, imunologia,
infectologia, oftalmologia e doenças do sistema nervoso central. É
também líder mundial em diagnóstico in vitro e tecidual do câncer,
além de ocupar posição de destaque no gerenciamento do diabetes.
Fundada em 1896, a
Roche busca constantemente meios mais eficazes para prevenir,
diagnosticar e tratar doenças, contribuindo de modo sustentável para a
sociedade. A empresa também visa melhorar o acesso dos pacientes às
inovações médicas, trabalhando em parceria com todos os públicos
envolvidos. Trinta medicamentos desenvolvidos pela Roche fazem parte da
Lista de Medicamentos Essenciais da Organização Mundial da Saúde,
entre eles, antibióticos que podem salvar vidas, antimaláricos e
terapias contra o câncer. Além disso, pelo 11º ano consecutivo, a
Roche foi reconhecida como uma das empresas mais sustentáveis na
Indústria Farmacêutica pelos Índices de Sustentabilidade Dow Jones
(DJSI). Com sede em Basileia, na Suíça, o Grupo Roche atua em mais de
100 países e, em 2019, empregou cerca de 97.000 pessoas em todo o
mundo. No mesmo ano, a Roche investiu 11,7 bilhões de francos suíços em
Pesquisa e Desenvolvimento (P&D) e suas vendas alcançaram
61,5 bilhões de francos suíços. A Genentech, nos Estados Unidos, é um
membro integral do Grupo Roche. A Roche é acionista majoritária
da Chugai Pharmaceutical, no Japão. Para mais informações, visite
www.roche.com.br
Referencial
• Emicizumabe para tratamento de indivíduos com hemofilia A e inibidores
ao fator VIII refratários ao tratamento de imunotolerância:
https://conitec.gov.br/images/Relatorios/2019/Relatorio_Emicizumabe_HemofiliaA_Inibidores.pdf
• Portaria STIE N. 62, de 26 de novembro de 2019: https://www.conass.org.br/conass-informa-n-185-publicada-a-portaria-sctie-n-62-que-torna-publica-a-decisao-de-incorporar-o-emicizumabe-para-tratamento-de-individuos-com-hemofilia-a-e-inibidores-ao-fator-viii-refrat/
• Remédio moderno
para hemofilia agora pode ser aplicado em mais pacientes:
https://saude.abril.com.br./medicina/remedio-moderno-para-hemofilia-agora-pode-ser-aplicado-em-mais-pacientes/
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