quinta-feira, 30 de dezembro de 2021

CBMM parabeniza Araxá pelos 156 anos. Veja o vídeo:

 


Confira o vídeo no linkhttps://youtu.be/DCTiY6aSmZs


Piercing: Conheça os riscos que pode causar na sua boca

 


Um hábito comum em jovens e adultos é o do piercing na boca. O dentista Dr. Luciano Martins mostra que o ideal é que esse acessório não fique dentro dela, veja as razões.

 

Sabe aquela frase típica que ouvimos dos pais e responsáveis: “Cuidado com o que você põe na boca”? Pois é, tal expressão se aplica perfeitamente quando a pessoa resolve colocar um piercing dentro da boca. Se por um lado é cada vez mais comum que jovens e adultos adotem esse acessório, por outro é preciso observar algumas questões antes de fazer o furo e exibir o adorno por aí.

 

Para quem coloca o piercing, o objeto se traduz em algo de personalidade, motivo de satisfação e exibição para os colegas. Porém, conforme alerta o dentista Dr. Luciano Martins, pode também esta ser a causa de grandes problemas. “Se ele for aplicado no lábio ou freio, ele pode ir traumatizando a região que pode chegar até a gengiva, provocando uma recessão gengival”.

 

Mas o que é isso? Dr. Luciano explica que o contato constante do piercing com a gengiva causa retração gengival, o que pode ser irreversível, além de desgastar o esmalte do dente. É aí que mora o perigo, reforça o dentista: “Essa retração pode levar a uma perda dentária por trauma. A gengiva vai se abaixando cada vez mais e o resultado disso é a pessoa ficar sem o dente”.

 

O ideal? “Seria não colocar o piercing dentro da boca”, observa o dentista. Mas, se a pessoa já o utiliza, é necessário tomar alguns cuidados, principalmente com a higiene bucal: “É preciso lembrar que essa área é de grande sensibilidade.  Por isso, sempre limpe adequadamente após as refeições, para evitar infecções.

Saúde e bem-estar: 3 posições de yoga para evitar crises de ansiedade

 


Segundo estimativas da OMS (Organização Mundial da Saúde), o Brasil é o país mais ansioso do mundo. Os dados mostram que, em 2020, cerca de 9,3% dos brasileiros apresentavam transtorno de ansiedade, o que representa, aproximadamente, 19 milhões de pessoas.

De acordo com Francisco Kaiut, criador do Método Kaiut Yoga, professor de yoga, quiroprata e terapeuta natural, esse cenário acontece por uma diversidade de fatores. “A vida contemporânea leva as pessoas à ansiedade. Problemas socioeconômicos, falta de tempo e um estilo de vida pouco saudável são alguns dos aspectos que podem levar ao desenvolvimento do transtorno de ansiedade”, explica.

Os sintomas da ansiedade podem aparecer de diversas formas, uma vez que as pessoas manifestam diferentes reações. Entretanto, é possível destacar os principais: tensões e dores musculares, agitação constante e cansaço excessivo.

“Todos esses sintomas, quando não tratados, podem levar às crises. Nessa situação, a pessoa sente taquicardia, falta de ar e até tremores. Para contornar as crises e os sintomas gerais de ansiedade, é necessário agir de forma terapêutica no sistema nervoso, com práticas que ajudem a equilibrar esse sistema”, aponta Kaiut.

O professor explica que, durante uma crise, é possível aliviar os sintomas com a prática de yoga. Para isso, Kaiut selecionou três posições que podem te ajudar nesses momentos.

Pernas apoiadas na parede
“Deite-se no chão ou na cama e coloque as pernas para cima. Busque apoiá-las na parede. Deixe seus braços relaxados e confortáveis e feche os olhos. Nessa posição, a gravidade vai desacelerar seu corpo e te ajudar a se acalmar”, explica Kaiut.

Sentado de pernas cruzadas sobre um apoio
“Você precisa fazer posições simples para evitar ou para diminuir os sintomas das crises de ansiedade. Nessa posição, você precisa estar sentado de pernas cruzadas sobre um apoio”, aponta.

Nesse caso, você vai precisar se sentar sobre um apoio – como uma almofada no chão – e apoiar as costas na parede. Você deve, também, cruzar as pernas. Na sequência, relaxe o corpo e tente não fazer esforço algum para se manter na posição.

Em seguida, feche os olhos e comece a perceber como sua respiração irá mudar. Com isso, você vai sentir uma sensação maior de relaxamento, pois a posição vai agir para regular o sistema nervoso.

Deitado no chão ou na cama, com cabeça e pernas apoiadas
“Nessa posição, você precisa estar deitado no chão ou na cama, com a cabeça e as pernas apoiadas – com um travesseiro, por exemplo. Após se deitar, coloque as mãos sobre o abdômen e relaxe os braços. Mais uma vez, feche os olhos e comece a perceber sua respiração”, ensina Kaiut.


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Francisco Kaiut é professor de yoga, quiroprata e terapeuta natural, que dedicou sua vida a encontrar uma abordagem mais simples e fácil para lidar com os desconfortos no corpo, com dores crônicas e com a ansiedade. Essa busca resultou na criação do Método Kaiut Yoga, que proporciona saúde e bem-estar, especialmente frente aos problemas da vida contemporânea. 

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Fique atento aos sintomas que podem indicar arritmia cardíaca, alerta médico cardiologista

 


Especialista em marca-passo, o médico Roberto Yano lista os principais sintomas relacionados às arritmias cardíacas e que devem ser sempre investigados.

 

Palpitação, tontura, desmaio, falta de ar, dor no peito, são cinco sintomas, que podem indicar arritmia cardíaca, e que pode ocorrer em qualquer pessoa, homens, mulheres, idosos, jovens e até crianças. Quando algum desses sintomas ou mais de um se manifestam, um sinal de alerta deve ser ligado e o ideal é procurar sempre um especialista.

 

“O quadro exige avaliação médica, pois é fundamental que o coração bata na frequência cardíaca correta, com ritmicidade e de forma compassada”, afirma o médico cardiologista, Roberto Yano. Ele reforça que esses sintomas devem ser sempre investigados. “É necessário um diagnóstico preciso, por isso, a importância da consulta com um cardiologista”, frisa o especialista. 

 

O cardiologista observa que o simples fato de os batimentos do coração acelerarem não significa que a pessoa está apresentando arritmia. “Quando nos exercitamos, por exemplo, nosso coração bate mais rápido, ou seja, a frequência cardíaca sobe quando fazemos esforço ou quando estamos mais estressados, por exemplo. Isso é normal”. Yano conta que “muitas pessoas apresentam arritmias ao realizar exames complementares como o teste ergométrico ou o holter de 24 horas, daí a importância da realização de uma boa anamnese, um minucioso exame físico e se necessário a realização de exames complementares que ajudarão no diagnóstico e tratamento, se for o caso”.

 

Yano destaca que a arritmia pode ser benigna ou maligna. “É importante, sempre que o médico fala em arritmia cardíaca, que o paciente esteja ciente da gravidade do seu problema. Será que está arritmia que você tem pode te levar à morte? Não raro, vejo pacientes que relatam ter arritmia cardíaca, já tratam há anos, mas nem se quer sabem o nome da arritmia que possuem e muito menos se é grave ou não”, explica.

 

Cabe ressaltar, complementa, que geralmente as arritmias graves causam além da palpitação, outros sintomas concomitantes como tontura, sensação de desmaio, desmaio, dor no peito e falta de ar.

 

O cardiologista salienta que esses sinais - palpitação ou falhas, ou seja, batimentos cardíacos descompassados, acelerados ou diminuídos, falta de ar, tontura, sensação de desmaio ou desmaio e dor no peito – devem sempre ser investigados por especialistas. “Na grande maioria das vezes as arritmias são benignas e precisam apenas de acompanhamento médico, muitas vezes nem requer tratamento medicamentoso. Porém existem, é claro, as arritmias malignas, mais graves, e nesses casos pode ser necessário o uso de medicamentos de uso contínuo, e em casos mais severos, até o implante de próteses como a de um marca-passo, cardioversor desfibrilador implantável, ou até um ressincronizador   ”, resume.

 

Yano assegura que às arritmias cardíacas podem acontecer devido a diversas causas relacionadas diretamente ou não a problemas no coração, tais como: anemia, diabetes, tabagismo, obesidade, sedentarismo, história familiar, uso de drogas, doenças na tireoide, consumo excessivo de bebidas alcoólicas, crises de ansiedade e estresse. Mas reforça que os sintomas devem sempre ser investigados, independentemente da idade da pessoa. “Ao perceber a presença de qualquer um dos sintomas mencionados, consultar o seu cardiologista é fundamental”.

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Novas estratégias para o tratamento da calvície- Cientista brasileira apresenta novidades no tratamento em publicação científica sobre o assunto

 



A perda de cabelo é algo que incomoda homens e mulheres. E os tratamentos estão passando por mudanças. A cientista Jackeline Alecrim conta essas novidades em um artigo publicado em livro médico que aponta alternativas que vêm demonstrando excelentes resultados.

 

No artigo intitulado “Estratégias gerais para o uso de produtos tópicos no tratamento de alopecia androgenética (AAG)”, publicado pela Editora Atenas no livro “Medicina - Aspectos Clínicos e Estratégias de Tratamento", a cientista Dra. Jackeline Alecrim explica que o afinamento progressivo dos fios, a miniaturização folicular e a perda gradual de cabelo proporcionada pela AAG podem ser relacionadas a diversos fatores, dentre eles, os genéticos e hormonais. Além disso, tal condição é mais prevalente em homens.

 

Porém, segundo a especialista em Cosmetologia Avançada, “essa alteração dermatológica possui um grande impacto negativo no bem-estar social e psicológico dos pacientes. Os principais objetivos do tratamento da AAG incluem desacelerar a evolução da perda definitiva e do afinamento do cabelo, aumentar a cobertura do couro cabeludo e melhorar a qualidade e espessura dos fios”.

 

Por outro lado, a cientista lembra que é possível fazer um tratamento. “Os principais objetivos dele incluem desacelerar a evolução da perda definitiva e do afinamento do cabelo, aumentar a cobertura do couro cabeludo e melhorar a qualidade e espessura dos fios”. No entanto, é preciso ficar atento, pois “a inconveniência da utilização de medicamentos diários e os efeitos colaterais diminuem a adesão do paciente ao tratamento com medicação de uso oral”.

 

Em contrapartida, os estudos demonstram que os tratamentos tópicos são uma opção efetiva e segura: “É cada vez mais o uso de formulações tópicas se torna uma alternativa, incluindo formulações que utilizam bases específicas de shampoos, elaborados como veículo de carreamento de ativos para a via folicular, devido a ação positiva de seus tensoativos no rompimento das barreiras de sebo do couro cabeludo, demonstrando resultados promissores para o manejo da AAG, já que a biodisponibilidade dos ativos pela via folicular é extremamente importante para o tratamento”.

Blefaroplastia nem sempre é indicada para bolsas de gordura sob os olhos

 



A blefaroplastia é uma das cirurgias plásticas mais realizadas em todo o mundo, inclusive no Brasil. Entretanto, o procedimento nem sempre é a solução para resolver as bolsas de gordura nas pálpebras inferiores.
 
Segundo a oftalmologista Dra. Tatiana Nahas, Chefe do Serviço de Plástica Ocular da Santa Casa de São Paulo, o inchaço sob os olhos é comum, principalmente com o avançar da idade.
 
“O envelhecimento causa mudanças estruturais na região palpebral. Os músculos que sustentam as pálpebras enfraquecem, os ossos perdem o volume e a pele fica flácida. Todos esses aspectos favorecem a herniação do tecido adiposo, que se traduz nas bolsas de gordura sob os olhos”.
 

Trio problemático

Em alguns casos, além das bolsas de gordura, a pessoa pode desenvolver a bolsa malar e os festoons (dobras de pele sob os olhos).

“Quando as três condições ocorrem ao mesmo tempo, é preciso uma avaliação minuciosa para indicar o melhor tratamento. Na maioria dos casos, a bolsa malar e os festoons não tem recomendação cirúrgica”, explica Dra. Tatiana Nahas.
 

Fatores de risco

Além do envelhecimento, há outros fatores que aumentam o risco de desenvolver as bolsas de gordura.
 
“Pessoas que ingerem muito sal e alimentos ricos em sódio podem reter líquido. Noites mal dormidas, tabagismo e hereditariedade são outros fatores relacionados à condição", diz a médica. 

"Algumas doenças ligadas ao fígado, rins, coração, tireoide e sistema endócrino também podem levar ao desenvolvimento das bolsas de gordura e do edema malar”, completa Dra. Tatiana.  
 

Quando a blefaroplastia é indicada?

A blefaroplastia pode ser uma possível solução para as bolsas de gordura sob os olhos. As bolsas de gordura são removidas por meio de uma incisão por dentro das pálpebras inferiores.
 
“Essa técnica é chamada de transconjuntival. O procedimento, que não deixa cicatrizes, permite retirar as bolsas de gordura sem agredir a pele, musculatura orbicular e o septo orbital. Porém, a indicação, nesses casos, é para pessoas com menos excesso de pele”, aponta Dra. Tatiana.
 
Nos casos do edema malar e dos festoons, o preenchimento com ácido hialurônico, bem como tratamentos dermatológicos que usam tecnologias a laser, por exemplo, podem contribuir muito para melhorar a aparência.
 

 Prevenção

A hereditariedade é um fator de risco importante para essas condições. Ou seja, é comum que pessoas de uma mesma família apresentem o edema palpebral. Mas, é possível adotar alguns preventivos.  
 

  • Reduzir o consumo de sal e alimentos ricos em sódio
  • Dormir bem
  • Passar protetor solar nas pálpebras inferiores e na região facial
  • Usar óculos de sol sempre que estiver ao ar livre
  • Compressas de água fria podem ajudar a melhorar o aspecto de inchaço
  • Usar hidratantes para região palpebral

 
Tratamentos dermatológicos

Atualmente, há diversas tecnologias, principalmente as que usam laser, que promovem uma melhora significativa na aparência da bolsa malar e dos festoons.

“Muitas vezes, a pessoa quer uma solução imediata e acaba insistindo em tratamentos que não são os mais indicados para sua condição. A cirurgia plástica é definitiva, ou seja, quando mal indicada, pode piorar o quadro”, alerta a especialista.  
 
“Por isso, é importante procurar profissionais especialistas em plástica ocular, bem como um dermatologista para se certificar que o tratamento é o mais indicado e seguro para um bom resultado”, finaliza Dra. Tatiana.

Surdez súbita, o que é? A audição pode voltar?

 


Herpes, pressão alta e até sons muito intensos podem causar o distúrbio. Mesmo com tratamento, algumas pessoas permanecem com sequelas auditivas


Uma das mais traumáticas causas de perda auditiva é a denominada "surdez súbita" ou "surdez repentina", que afeta uma em cada cinco mil pessoas todos os anos e que acontece quando há uma baixa repentina da audição, de grau variado. De acordo com artigo dos médicos Roberto Alcântara Maia e Samir Cahali, publicado na Revista Brasileira de Otorrinolaringologia, a surdez súbita é quase sempre unilateral e, em 80% dos casos, vem acompanhada de zumbido e, em 30% dos casos, surge junto com tonturas.

As principais causas da "surdez súbita" são alguns tipos de infecções virais ou bacterianas, como sarampo, catapora, caxumba, rubéola, herpes, meningite, entre outras, segundo a otorrinolaringologista Jeanne Oiticica, professora colaboradora da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo, que complementa: "Pessoas com comorbidades cardiovasculares, como diabetes, pressão alta e colesterol alto, podem ter hemorragia no ouvido, o que pode ocasionar, em alguns casos, perda permanente da audição".

Além disso, a exposição excessiva a sons intensos também pode causar a "surdez súbita", como mostrou pesquisa realizada em parceria pelas Universidades da Califórnia (EUA), New South Wales (Austrália) e de Auckland (Nova Zelândia). O estudo concluiu que essa perda auditiva repentina pode ser uma maneira do corpo se autoproteger de ruídos altos.

Para o pesquisador Gary Housley, essa é a explicação para a perda de audição que dura algumas horas ou dias, depois de o indivíduo estar em um show de rock ou ter escutado música alta em aparelhos de som. A investigação comprovou que um mecanismo de adaptação permite que a cóclea, na orelha interna, atue de maneira diferente quando é exposta a sons fortes.

A duração e a intensidade da surdez súbita podem variar de acordo com cada paciente, levando-se em conta o que causou o distúrbio. Em geral, ela não é definitiva, voltando a melhorar após tratamento medicamentoso ou mesmo se curar espontaneamente. Mas há casos de pacientes que ficam com sequelas irreversíveis.

"Existem casos de pessoas que têm surdez repentina e que, infelizmente, ficam com sequelas permanentes na audição. Para esses casos, as opções de tratamento, em geral, estão relacionadas ao uso de aparelhos auditivos. Cabe aos fonoaudiólogos fazer a adaptação do aparelho que vai atender melhor cada caso específico, explica a Fonoaudióloga Marcella Vidal, Gerente de Audiologia Corporativo da Telex Soluções Auditivas.

Ao perceber a perda repentina de audição, a pessoa deve procurar imediatamente um otorrinolaringologista, de preferência no mesmo dia. Alguns exames, como audiometrias tonais e vocais, podem identificar o problema, mas em certos casos, outros mais específicos podem ser necessários.

Covid 19 e surdez súbita

Artigo da revista científica BMJ Case Reports relatou um caso de Covid 19 ocorrido com um homem de 45 anos, na Grã-Bretanha, que ocasionou uma súbita e definitiva surdez. O paciente, que também tinha asma, recebeu respiração artificial em unidade de terapia intensiva e fez tratamento à base de remdesivir (antiviral), esteroides e troca de plasma sanguíneo. Uma semana depois de sair da UTI, repentinamente ficou surdo do ouvido esquerdo. Ele foi tratado com corticoides, mas recuperou sua audição apenas parcialmente. Segundo a revista, os médicos associaram a perda auditiva à Covid 19.

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Saiba como tornar mais duradouros os procedimentos estéticos não-cirúrgicos.

 


A população mundial está envelhecendo. No entanto, o advento de técnicas não invasivas permite retardar este fenômeno tão natural. Dermatologista e neurocientista revelam como os alimentos podem ajudar estes tratamentos a durarem mais, sem necessidade dos pacientes passarem por cirurgias.

 

Segundo a organização pan-americana de saúde (OPAS) “envelhecer é um processo sequencial, individual, cumulativo, irreversível, universal, não uma espécie, de maneira que o tempo o torne menos capaz de fazer frente ao estresse do meio-ambiente e, portanto, aumente suas possibilidades de morte”.

 

Acrescentando a esse conceito a médica dermatologista Dra. Hellisse Bastos explica que ”o processo do envelhecimento inicia aos 25-30 anos de idade devido quedas hormonais e diminuição funcional na produção de colágeno, afetando resistência de pele, ligamentos, osso ganho de gordura visceral e corporal e diminuição dos coxins de gorduras faciais”. Ao perceber estes sintomas, é inevitável que a pessoa deseje retirá-las do corpo. Seja por questões puramente estéticas ou de algum risco para a saúde, o fato é que atualmente cada vez mais pessoas querem se livrar desses “incômodos” para manter a aparência jovial.

 

“Cada vez mais os procedimentos estéticos estão sendo utilizados por pessoas de todas as faixas etárias e classes sociais. E isso não é só no Brasil, a procura e a oferta tem aumentado em diversos países. Afinal, independente da região, as pessoas querem mudanças no corpo para manter-se sempre jovens”, revela o PhD, neurocientista, neuropsicólogo e biólogo Fabiano de Abreu. Ele e a Dra. Hellisse tiveram recentemente um artigo sobre este assunto publicado pelo Centros de Pesquisas e Análises Heráclito (CPAH).

 

Fabiano ressalta que “a busca por redução da percepção do envelhecimento com procedimentos estéticos como toxina botulínica, preenchimentos com ácido Hialurônico, bioestimuadores de colágeno dos mais diversos como PLLA, Hidróxiapatita de Cálcio, Fios de DPO, etc. e também busca por mais beleza dentro dos padrões atuais com as harmonizações faciais feitas com grandes intervenções e volumes de produtos estão cada vez mais sendo realizada por profissionais médicos”. E daí a preocupação dos pacientes: Será que o efeito deste tratamento será duradouro?

 

Para Dra. Hellisse, “a duração de seus efeitos influencia nos intervalos de seus tratamentos, custo e comodidade para o paciente e esses são os principais fatores para o sucesso do tratamento. Uma revisão integrada de estudos descobriu que a duração dos efeitos está relacionada com os processos fisiológicos de anti-oxidação e estabilização de radicais livres e inflamação crônica subclínica que acontecesse na senescência e também associado ao processo de envelhecimento precoce o que chamamos de inflamm- again”.

 

Uma das principais formas para o paciente manter o efeito duradouro destas técnicas está na sua alimentação, reforça Abreu. “Os procedimentos estéticos que não recorrem à cirurgia podem ver as suas vantagens ampliadas e as suas contraindicações diminuídas se estes foram conjugados com uma nutrição adequada. Inclusive, certas vitaminas e minerais têm efeitos potencializadores comprovados na amplificação dos resultados desejados”, acrescenta. Já Dra. Hellisse recomenda que “certas vitaminas e minerais têm efeitos potencializadores comprovados na amplificação dos resultados desejados, no caso as do tipo A, C, E, B6 e B12, além de elementos como Selênio, Magnésio, Zinco, Ferro, entre outros”, completa.

 

O neurocientista Fabiano de Abreu e a médica dermatologista Dra. Hellisse Bastos estão disponíveis para falar mais sobre quais alimentos são recomendados para que o paciente tenha os tratamentos mais duradouros.



Uso de suplementos alimentares reforçam a imunidade no inverno

 



A OMS estima que, anualmente, gripes e resfriados causem comprometimento grave em 3,5 milhões de pessoas


A Organização Mundial da Saúde (OMS) estima que, anualmente, doenças que costumam se desenvolver mais no inverno, como gripes e resfriados, causem comprometimento grave em 3,5 milhões de pessoas. Ainda, segundo a instituição, durante a estação, devido às temperaturas mais baixas, as pessoas costumam desenvolver mais casos de problemas respiratórios como: pneumonia, bronquites, alergia, entre outros. Neste cenário, pesquisas indicam que o uso de suplementos alimentares mais nutritivos, a exemplo da Spirulina, produzem um efeito imunoestimulante, aumentando a resistência do organismo a infecções típicas da estação. 


Em estudo recente, realizado por cientistas israelenses e islandeses, publicado na revista Marine Biotechnology, foi constatado que um extrato do superalimento fotossinteticamente  aprimorado reduz em até 70% a liberação de uma proteína do sistema imunológico que pode causar uma tempestade de citocinas nos pulmões, responsável pelo desenvolvimento de doenças respiratórias. A pesquisa indica ainda que o uso do suplemento, eficaz no fortalecimento da imunidade, aliado às orientações governamentais e órgãos oficiais de saúde para prevenção ao contágio de doenças virais, como o Coronavírus, pode minimizar os efeitos deste vírus. 


“Vários estudos demonstram capacidade da substância em multiplicar e ativar os macrófagos (células de defesa). Além disso, ela induz a produção de anticorpos e ativa igualmente os leucócitos. Assim esse sistema se encarrega de proteger o organismo e de preservá-lo em saúde. A imunidade estando alta o corpo está protegido, quando não, aparecem as doenças”, complementa Borja.


Spirulina


Ainda pouco conhecida, a spirulina é um alimento que traz diversos benefícios para a saúde e o bem-estar, entre eles o fortalecimento do sistema imunológico. Além disso, estudos indicam sua efetividade no emagrecimento, ganho de massa muscular, redução de inflamações e melhora no controle da glicemia, colesterol e triglicerídeos. O bioativo, que passou a ser produzido em larga no Brasil em meados de 2019, é rico em proteínas, aminoácidos, ferro, zinco e vitaminas A, B, D e E. Por essa razão, está entre os alimentos   utilizados pela NASA em missões espaciais. 


Para o professor e PhD, referência Mundial em Spirulina, Fernando Borja, que participou das pesquisas para idealização dos produtos da Spigreen, o fortalecimento da imunidade é, sem dúvida, o principal benefício da utilização do composto. Um dos principais componentes da spirulina que também  contribui para aumentar a imunidade é a ficocianina, que, de acordo com pesquisas científicas, exerce atividade modulatória do sistema imune e por isso tem ação determinante para proteção contra doenças típicas do inverno. 

Sobre a Spigreen

A Spigreen é uma empresa nacional focada em pesquisa, produção, desenvolvimento e comercialização de Spirulina, cianobactéria, popularmente conhecida como alga, que atua de maneira bioativa com alto valor nutricional agregado. Por meio da tecnologia, pesquisa e inovação, busca a transformação da qualidade de vida de seus consumidores e distribuidores. A empresa é líder na produção de Spirulina na América Latina e investe há sete anos em processos de cultivo e controle de qualidade próprios, desenvolvidos em sua fazenda na cidade de Diamantino (MT). Para mais informações, acesse: spigreen.com.br/ 


Pandemia também traz danos a saúde bucal, revela dentista

 


Cada vez mais ansiosas devido a pandemia, as pessoas não conseguem se livrar da ansiedade e do estresse. Com isso, crescem os casos de bruxismo, revela o dentista Dr. Luciano Martins.

 

Já não é segredo para ninguém que a saúde mental das pessoas foi duramente impactada com a pandemia. No entanto, o que foi pouco falado até agora é como estes transtornos se refletem em outras áreas do organismo, e, consequentemente, trazendo danos que precisam de um suporte imediato.

 

Estudos diversos já confirmaram que a depressão, ansiedade e o estresse aumentaram durante este período. A mudança radical de rotina que as medidas restritivas impuseram trouxe uma série de transformações na vida social de todas as pessoas. Só que, além de tudo isso, a saúde bucal também está sendo afetada, e muita gente não tem a dimensão da gravidade deste problema.

 

Para se ter uma ideia deste cenário preocupante, o dentista Dr. Luciano Martins revela que os casos de bruxismo e uso de placa miorrelaxante tiveram um crescimento expressivo nos últimos 17 meses, tempo que a Covid-19 chegou ao Brasil. “Devido a ansiedade gerada por tudo que tem vivido neste período, as pessoas estão cada vez mais rangendo os dentes, e isso pode ser algo muito prejudicial para a sua saúde bucal”, revela.

 

O dentista explica que tal atitude “pode causar uma fratura ou dor nos dentes, além de dores na cervical, pescoço ou até de cabeça. Nessas horas elas até procuram um neurologista para compreender o que está acontecendo, mas depois de investigar as causas esses mesmos pacientes são encaminhados para uma consulta odontológica”, observa. Além disso, Dr. Luciano destaca que a procura de pacientes com esta parafunção está se tornando cada vez mais comum: “As pessoas estão estressadas e ansiosas, e elas não conseguem se livrar disso facilmente. O resultado é que acabam apertando os dentes e só piorando uma situação que vai causar outros danos”, completa.

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Laser vaginal na maturidade: benefícios na saúde íntima e na autoestima

 



Técnica promove a regeneração vaginal, proporcionando melhorias na parte funcional e sexual

 

Estudos apontam que entre 80 e 90% das mulheres sofrem com um ou vários sintomas da menopausa. Infelizmente, seja por falta de informação ou até por constrangimento, muitas mulheres não buscam tratamento, comprometendo a parte funcional e sexual e, consequentemente, a qualidade de vida.

 

“De fato, todas as mulheres passam por modificações no corpo, devido às oscilações hormonais do envelhecimento. A queda do estrogênio gera alterações durante a perimenopausa até à menopausa, ou em situações clínicas como menopausa precoce, aleitamento materno, pós-parto, tratamento de câncer de mama e miomatose uterina (tumores benignos no útero)”, afirma a Dra. Fernanda Torras, ginecologista e obstetra, membro da Febrasgo (Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia), da SMB (Sociedade Brasileira de Mastologia) e da ABCGIN (Associação Brasileira de Cosmetoginecologia).

 

Segundo ela, esta falência hormonal afeta as fibras de colágeno do trato genital, causando afinamento da musculatura, flacidez na vulva, diminuição da lubrificação, perda da elasticidade vaginal, perda da sensibilidade e do prazer aos estímulos sexuais. Também há aumento de flatos vaginais no ato sexual, dores durante a relação, urgência para urinar, incontinência, infecções urinárias de repetição, alterações do pH vaginal e corrimentos de repetição.

 

Laser vaginal: melhorias na saúde íntima

O laser vaginal é uma opção não cirúrgica para as mulheres que querem restaurar a aparência e o fisiológico da sua genitália, principalmente as que sofrem com a síndrome urogenital da menopausa ou que não podem realizar terapia de reposição hormonal. A procura pelo procedimento acontece também em pós-parto e pós-bariátrica.

 

Como funciona

O laser vaginal estimula a produção de novas fibras de colágeno, promovendo mais hidratação, tônus e vascularização da mucosa vaginal e do assoalho pélvico. O estímulo é por ablação do calor do aparelho nos tecidos, gerando uma resposta inflamatória e cicatricial local que ativa células fibroblastos, produção de colágeno e moléculas de ácido hialurônico, regenerando a funcionalidade do trato genital e urinário.

 

Normalmente, são indicadas três sessões com intervalo de um mês entre cada. Quando necessário, é realizada uma nova sessão anual para manutenção.

De acordo com a ginecologista, tudo depende da avaliação do especialista, do organismo de cada mulher e do grau da queixa.

 

“Além de rápido, o procedimento gera um desconforto mínimo e tolerável. Em diversos casos, o laser vaginal pode substituir a necessidade do uso de cremes à base de estrogênio, já que muitas mulheres não gostam de passar o tempo todo ou até possuem contraindicações para a aplicação”, explica Fernanda Torras. Em relação ao custo, pode variar de acordo com a clínica e o médico, mas, geralmente, cada sessão fica entre R$1.500 a R$2.500.

Prebióticos: o que são e quais os benefícios à saúde

 


Por Eric Naegeli, nutricionista, especialista em Tecnologia de Alimentos,

Nutrição Esportiva e Suplementação, e coordenador de Pesquisa e Desenvolvimento da Mix Nutri

 

Em condições normais, nosso trato gastrointestinal possui inúmeras espécies de bactérias. Quando em equilíbrio, estas bactérias servem como proteção, impedindo que determinados microrganismos exerçam efeitos patogênicos. Mas, quando há desequilíbrio na microbiota intestinal (complexo das espécies que vivem no trato digestivo), pode ocorrer uma proliferação destes patógenos, causando alterações importantes.

 

É possível aumentar o número de microrganismos promotores da saúde no trato gastrointestinal através do consumo de suplementação alimentar prebiótica, alterando seletivamente a composição da microbiota e de todo seu ecossistema.

 

Os prebióticos são carboidratos não-digeríveis, incluindo a lactulose (agente fisiológico que restabelece a regularidade intestinal), a inulina (polissacarídeo que, quando fermentado pelas bactérias no intestino, contribui para a absorção de cálcio, magnésio e ferro) e diversos oligossacarídeos, que beneficiam o hospedeiro pelo estímulo seletivo da proliferação ou atividade de populações de bactérias desejáveis no cólon. Ou seja, eles fornecem às bactérias benéficas carboidratos que as mesmas são capazes de fermentar.

 

Como atuam os prebióticos no organismo

A inulina e a oligofrutose pertencem a uma classe de carboidratos denominados frutanos e são considerados ingredientes funcionais, uma vez que exercem influência sobre processos fisiológicos e bioquímicos no organismo, resultando em melhoria da saúde e na redução do risco de aparecimento de diversas doenças.

 

Assim como ocorre no caso de outras fibras da dieta, prebióticos como a inulina e a oligofrutose são resistentes à digestão na parte superior do trato intestinal, sendo fermentados no cólon, aumentando a biomassa microbiana e promovendo uma maior frequência de evacuações, efeitos estes que confirmam a sua classificação no conceito atual de fibras da dieta.

 

As fibras solúveis são normalmente fermentadas rapidamente, enquanto as insolúveis são lentamente ou apenas parcialmente fermentadas. A fermentação é realizada por bactérias do cólon, levando à produção de ácido lático, ácidos graxos de cadeia curta e gases. Consequentemente, há redução do pH do lúmen intestinal (por onde o alimento transita) e estimulação da proliferação de células epiteliais do cólon.

 

Benefícios e quantidade ideal de consumo

Para garantir benefícios dos prebióticos, é recomendado que se tenha uma ingestão contínua. O ideal é consumir diariamente doses de 5 a 20g de inulina e/ou oligofrutose, geralmente com a administração durante o período de 15 dias. Alguns efeitos atribuídos aos prebióticos são a modulação de funções fisiológicas chaves, como maior absorção de cálcio, redução nos níveis de bactérias patogênicas no intestino, alívio da constipação, diminuição do risco de osteoporose, modulação da composição da microbiota intestinal, que exerce um papel primordial na fisiologia gastrointestinal, e a redução do risco de câncer de cólon.

 

Testes padrões de toxicidade conduzidos com frutanos do tipo inulina em doses bastante superiores às recomendadas não detectaram evidências de toxicidade, carcinogenicidade ou genotoxicidade. Mas, como no caso dos demais tipos de fibra, o consumo de quantidades excessivas de prebióticos pode resultar em diarreia, flatulência, cólicas, inchaço e distensão abdominal.

 

Segundo a Organização Mundial de Gastroenterologia (OMG), crianças e adultos podem fazer uso de prebióticos, incluindo gestantes e lactantes. Entretanto, vale lembrar que nenhum suplemento deve ser consumido sem critério e sem acompanhamento de um profissional da saúde habilitado.

 

Em suma, os prebióticos colaboram para o bom funcionamento do sistema imunológico e auxiliam nas funções intestinais, evitando a constipação e reduzindo a absorção tanto de gorduras quanto de açúcares.

 

Sobre a Mix Nutri

Presente no Brasil e exterior, a Mix Nutri tem a sede localizada em Campo Grande, Mato Grosso do Sul, com linhas de produção que ocupam uma área total de 40.000 m², onde desenvolve e produz formulações funcionais, livres da adição de compostos geneticamente modificados (GMO FREE), livre de transgênicos, com a utilização apenas de estévia e sucralose em seus produtos. Com atuação no varejo alimentar e farmacêutico, a Mix Nutri desenvolve produtos de marca própria e também atua com a terceirização, em parceria com grandes redes nacionais e internacionais, principalmente na América Latina (Peru, Equador, Colômbia e Bolívia) e Europa (Suíça).

Mesmo com a pandemia, brasileiros levam seus negócios para Portugal

 


Brasil possui cerca de 5 milhões de empresas, e apenas 500 possuem subsidiárias ou franquias no exterior

Incentivos e subsídios do governo chegam a arcar com 70% dos custos para os brasileiros

Atualmente o Brasil possui cerca de cinco milhões de empresas (IBGE). Destas, apenas 25 mil exportam produtos (representando 0,5% do total), e apenas 500 possuem subsidiárias ou franquias no exterior (representando 0,01%), segundo o estudo Trajetórias FDC de Internacionalização das Empresas Brasileiras (2019). Ainda que a quantidade de empresas brasileiras que apostam na internacionalização seja pequena em relação ao número total de organizações nacionais com operações somente no país, há uma tendência de crescimento para investimentos no mercado internacional.

Cristinna Araújo, CEO da My Euro Business, empresa que atua como aceleradora do crescimento internacional na Europa para empreendedores brasileiros, aponta que o movimento levou a possibilidade para que empresas busquem cada vez mais por novas economias e mercado com foco no crescimento e estabilidade.

Uma empresa pode internacionalizar seus produtos ou serviços fazendo a exportação ou através de uma operação "in loco", com abertura de filiais em outros países. "Vale destacar que empresas transnacionais alcançam maiores vantagens, visto que essas continuam tendo suas matrizes em seus países de origem e abrem filiais em outros. Por isso, se beneficiam pela presença local de incentivos fiscais, acordos entre países e subsídios, entre outros pontos de vantagens", afirma Cristinna. Ela ressalta ainda que nos últimos anos, as empresas brasileiras não consideraram muito a Europa na hora de internacionalizar, dando preferência aos Estados Unidos.

Empresários brasileiros destacam a importância do subsídio do governo europeu

Thiago Cavalcante, Cofundador da Inflr, empresa focada na criação de soluções de marketing digital usando a tecnologia mais recente para influenciadores, viu na expansão internacional para Portugal uma oportunidade de crescimento, estabilidade e credibilidade para seu negócio. A empresa iniciou o processo de internacionalização para o mercado português com a ajuda da My Euro Business.

"O Brasil é muito avançado, nós somos o terceiro maior do mundo em algumas redes sociais, e nós temos em média 137 milhões de usuários com celular. Então somos o que há de mais novo em rede social, e os outros países acabam tendo uma cópia do que a gente faz. O mercado português é muito grande, com muita receita concentrada, então para qualquer negócio, independentemente de ser digital ou não, vale a pena expandir. A My Euro Business foi muito interessante para a gente no contexto e no formato de nos auxiliar com subsídios de Portugal. Além de já termos o desejo de expandir, ter o subsídio do governo da Europa, que consegue arcar com até 70% dos nossos custos foi um dos principais motivadores.", afirma Thiago.

Outra empresa que deu seus primeiros passos para expansão internacional, com foco em Portugal, foi a MyZapCard, plataforma de cartão de visitas digital inteligente e integrado com networking digital e otimizado. "A internacionalização sempre esteve em nosso roadmap, e como nós temos uma veia muito forte voltada para o ESG, nós sempre tivemos a ambição de impactar positivamente não só o Brasil, mas também o mundo. Escolhemos Portugal não apenas pela ausência de barreiras linguísticas, mas também devido aos programas e incentivos do governo português, apresentado a nós pela My Euro Business. Isso influenciou muito a nossa decisão, além do fato do país ter a ambição de se tornar um polo de tecnologia", destaca Raffael Mesquita, CEO da MyZapCard.

Fome de importação

Para fomentar os novos negócios e o desenvolvimento da economia do País, Portugal abriu neste segundo semestre de 2021 o programa "Portugal 2030" com investimento de subsídios para internacionalização de empresas no mercado português. "No programa existem várias linhas de incentivos tanto para iniciar um projeto, como para fazer a ampliação global da empresa, ou seja, internacionalizá-la através de Portugal", explica Cristinna. Nesse contexto, empresários do Brasil buscam orientações para internacionalizar empresas no mercado europeu.

A UE tem uma população de mais de 500 milhões - ou seja, 500 milhões de clientes potenciais com alta renda per capita. E os consumidores europeus têm uma mentalidade internacional, buscando os melhores produtos do mundo. Mesmo durante o pior da recessão da zona do euro, as importações estavam aumentando.

SOBRE A MY EURO BUSINESS

Exportadores de negócios, especialistas em Internacionalização de empresas para Europa.
A My Euro Business nasceu com a missão de auxiliar empresas brasileiras a se estabelecerem no mercado europeu, e captarem subsídios do Governo Português. Promove a convergência de profissionais Brasileiros e Portugueses com notória experiência em Internacionalização de empresas, vasto conhecimento sobre o ecossistema de empreendedorismo em Portugal e na Europa, e juristas da Legislação Portuguesa e Internacional. https://www.myeurobusiness.com.br

CBMM parabeniza Araxá pelos 156 anos. Veja o vídeo:

 


Confira o vídeo no linkhttps://youtu.be/DCTiY6aSmZs


Cirurgia a laser pode substituir colírios para controle do glaucoma, aponta estudo

 



Trabeculoplastia seletiva a laser (SLT) pode ser indicada como o primeiro tratamento do glaucoma, em substituição aos colírios

Tratamento padrão costuma ser feito com colírios para reduzir a pressão intraocular, mas adesão à terapia é um entrave importante


São Paulo, 24 de agosto de 2021 –  Glaucoma é o termo geral para uma série de condições que podem causar danos no nervo óptico. A consequência é a cegueira definitiva. Dados da Organização Mundial da Saúde apontam que o glaucoma é a primeira causa de cegueira irreversível do mundo. Afeta de 2 a 3% da população em geral e essa prevalência aumenta com a idade.
 
As lesões no nervo óptico são causadas pelo aumento da pressão intraocular (PIO). Logo, o principal objetivo do tratamento é mantê-la sob controle. Entretanto, para a maioria dos tipos de glaucoma, são usados colírios para esse fim. Em muitos casos, o paciente precisa aplicar mais de um colírio, várias vezes por dia.  
 
O custo e a dificuldade na administração dos medicamentos são entraves significativos para o tratamento do glaucoma. Como resultado, muitos pacientes evoluem para a cegueira. O impacto social do glaucoma é imenso.
 
A boa notícia é que um estudo, publicado no The Lancet, mostrou que um procedimento, chamado Trabeculoplastia Seletiva a Laser (SLT), pode ser uma alternativa importante e deve ser oferecida como primeiro tratamento para o glaucoma primário de ângulo aberto, o mais comum entre todos os tipos da patologia.  
 
Após 36 meses, 74% dos pacientes do grupo que foi submetido à SLT não precisou de nenhum medicamento para controle da pressão intraocular. A efetividade no controle da pressão intraocular atingiu 93% dos pacientes nas consultas médicas após o tratamento.
 
Por que essa descoberta é importante?

Segundo a oftalmologista, Dra. Maria Beatriz Guerios, especialista em glaucoma, embora o uso dos colírios seja uma ferramenta fundamental, há aspectos que podem prejudicar a adesão, como a administração nas doses e horários corretos e os custos. Além disso, a longo prazo, podem causar efeitos adversos importantes na saúde.
 
Muitos estudos apontam que a adesão ao tratamento do glaucoma é baixa. Cerca de 20 a 66% dos pacientes não usam os colírios de acordo com a prescrição do oftalmologista. Além disso, muitos abandonam o tratamento.
 
 Como funciona

O nome do procedimento, trabeculoplastia, se refere à malha trabecular. “De uma forma leiga, é uma rede porosa que possui uma série de canais interconectados por onde ocorre o escoamento do humor aquoso. A pressão intraocular depende do perfeito funcionamento dessa estrutura”, explica Dra. Maria Beatriz.
 
Para realizar o procedimento, o oftalmologista usa uma lente especial para visualizar as áreas da malha trabecular que precisam ser tratadas. O médico realiza cerca de 100 disparos do laser, em torno de 15 minutos. Como resultado, a drenagem do humor aquoso melhora com consequente controle da pressão intraocular.  
 
“A trabeculoplastia seletiva a laser é um procedimento indolor, rápido, sem necessidade de internação e de recuperação, com bom perfil de segurança. O efeito é comparável ao uso dos colírios”, aponta Dra. Maria Beatriz.
 
“Outra vantagem é que previne a necessidade do uso desses medicamentos e não está associado a efeitos colaterais. Entretanto, é importante dizer que não tem um efeito permanente, ou seja, pode ser necessário um novo procedimento depois de alguns anos”, diz a oftalmologista.
 
O mais importante, segundo a especialista, é que a SLT reduz o risco de a pessoa evoluir para a cegueira, com todos os impactos negativos da deficiência visual, como perda da capacidade produtiva, renda e qualidade de vida em geral. 
 
“Vale ressaltar que a Trabeculoplastia seletiva a Laser tem mais efetividade quando indicada na fase inicial da doença, quando há menos danos da região da malha trabecular”, finaliza

Parceria internacional vai incentivar o uso do grafeno na indústria brasileira

 


O objetivo é promover a utilização daquele que é considerado o material do futuro aumentando a competitividade das empresas brasileiras

 

A Rede MCTI/EMBRAPII de Inovação em Grafeno ganha mais um parceiro para traçar estratégias de incentivo ao desenvolvimento de novas aplicações industriais para o material na indústria brasileira. A 2DM, empresa de Singapura dedicada a tecnologia do grafeno, assina na próxima quinta-feira (26), acordo de cooperação com a Empresa Brasileira de Pesquisa e Inovação Industrial (EMBRAPII). A cerimônia será realizada na Unidade EMBRAPII Instituto SENAI de Inovação em Polímeros em São Leopoldo/RS, às 11h, e contará com a presença do Secretário do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovações, Paulo Alvim, e do secretário adjunto na Secretaria de Inovação, Ciência e Tecnologia do Estado do Rio Grande do Sul (SICT), Ricardo Bastos.

Acesse para assistir: https://youtu.be/OQWdRmg_3zs

 

A proposta é aproximar o conhecimento internacional das Unidades EMBRAPII, aumentar a competência tecnológica nacional promovendo a colaboração recíproca para desenvolver rotas nacionais de aplicação do grafeno. A medida vai gerar novos processos e produtos das empresas e, assim, contribuir para inovação empresarial.

 

A 2DM é uma spin-off do grupo de pesquisa de Singapura, que tem entre seus acionistas, importantes empresas brasileiras como CBMM e CSN. Ela passa a integrar um time de parceiros estratégicos da Rede, que conta com a Consultoria Planar, que tem, entre seus sócios, os dois principais cientistas do mundo no tema do grafeno: Antônio Hélio de Castro Neto, Fundador e Diretor do Centro de Pesquisas em Grafeno da Universidade Nacional de Singapura, e Konstantin Novoselov, cidadão russo-britânico responsável por primeiro isolar o grafeno e por isso recebeu o Nobel de Física em 2010.

 

Por que inovar com grafeno?

O grafeno é o mais leve e fino material existente, duzentas vezes mais forte do que o aço e considerado o melhor material condutor de calor e de eletricidade. Somam-se ainda à lista de características a alta flexibilidade, impermeabilidade e transparência do material. Há um amplo espectro de setores industriais potencialmente beneficiados pela exploração de tecnologia, como o setor têxtil, automotivo, aeroespacial, entre outros.

A Rede EMBRAPII/MCTI conta com 16 Unidades EMBRAPII e, com ela, será possível elevar o nível de maturidade tecnológica relativo ao uso do grafeno por meio de projetos cooperativos de P&D, além de potencializar a capacidade de atendimento às demandas por inovação da indústria nacional, fomentando e tornando-a mais forte e competitiva. O Brasil é um dos países com maior reserva de grafite, fonte do grafeno, ao lado da China e do Canadá.