Cada vez mais ansiosas devido a pandemia, as pessoas não conseguem se livrar da ansiedade e do estresse. Com isso, crescem os casos de bruxismo, revela o dentista Dr. Luciano Martins.
Já não é segredo para ninguém que a saúde mental das pessoas foi duramente impactada com a pandemia. No entanto, o que foi pouco falado até agora é como estes transtornos se refletem em outras áreas do organismo, e, consequentemente, trazendo danos que precisam de um suporte imediato.
Estudos diversos já confirmaram que a depressão, ansiedade e o estresse aumentaram durante este período. A mudança radical de rotina que as medidas restritivas impuseram trouxe uma série de transformações na vida social de todas as pessoas. Só que, além de tudo isso, a saúde bucal também está sendo afetada, e muita gente não tem a dimensão da gravidade deste problema.
Para se ter uma ideia deste cenário preocupante, o dentista Dr. Luciano Martins revela que os casos de bruxismo e uso de placa miorrelaxante tiveram um crescimento expressivo nos últimos 17 meses, tempo que a Covid-19 chegou ao Brasil. “Devido a ansiedade gerada por tudo que tem vivido neste período, as pessoas estão cada vez mais rangendo os dentes, e isso pode ser algo muito prejudicial para a sua saúde bucal”, revela.
O dentista explica que tal atitude “pode causar uma fratura ou dor nos dentes, além de dores na cervical, pescoço ou até de cabeça. Nessas horas elas até procuram um neurologista para compreender o que está acontecendo, mas depois de investigar as causas esses mesmos pacientes são encaminhados para uma consulta odontológica”, observa. Além disso, Dr. Luciano destaca que a procura de pacientes com esta parafunção está se tornando cada vez mais comum: “As pessoas estão estressadas e ansiosas, e elas não conseguem se livrar disso facilmente. O resultado é que acabam apertando os dentes e só piorando uma situação que vai causar outros danos”, completa.
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