Segundo pesquisa da consultoria Consumoteca, 73% dos trabalhadores
brasileiros preferem não trabalhar em tempo integral nas próprias
casas. Muitas empresas já declararam que não voltarão a operar no presencial 100% e ampliarão o home office. É o
caso de grandes companhias como a Topdesk, Vivo telefonia, Ambev, Johnson & Johnson, entre outros. Ou seja, os colaboradores já
estão buscando os espaços compartilhados para trabalharem. Já que as próprias empresas não terão o presencial 100%.
É
neste meio de campo que surge o conceito de coworking, que desde 2005
vêm conquistando os espaços e se difundindo. Em 2019, último estudo
feito pelo Censo Coworking Brasil, 279 mil pessoas circulam nos espaços
compartilhados.Hoje já são 1.497 espaços no Brasil. Há
Coworking nos 26 estados brasileiros. " A boa notícia é que se em 2019, os espaços compartilhados registraram 279 mil pessoas,
imagine o censo 2020/2021 em que a maioria das empresas já estão alternando entre home office, e presencial. Este número de
pessoas trabalhando nestes espaços só tende a aumentar", evidencia Leiza Oliveira, CEO da rede
Minds Idiomas que lançou recentemente o modelo de microfranquias para coworkings.
A
pesquisa sobre o perfil de integrantes de coworkings realizada em 2018,
aponta que 46% trabalhava em casa e 37% em escritórios
tradicionais e que a mudança foi para um espaço compartilhado próximo,
já que 22% dos coworkers continuam almoçando em casa e é de 27
minutos o tempo médio de deslocamento entre casa e coworking.
Ainda de acordo com a pesquisa da Coworking Brasil: mais de 60% dos frequentadores indicaram que tiveram melhora na saúde, vida
social e produtividade. 66% dos coworkers não trocariam o espaço compartilhado por um espaço privado mesmo se o custo fosse similar
e 99% recomendaria para um amigo e/ou conhecidos. Além disso, um em cada três entrevistados já foi contratado ou contratou
algum colega que conheceu no espaço para participar de um projeto em conjunto.
"O Coworking te dá essa possibilidade, de fechar o pacote por horas e/ou dias alternados, além de dar aos clientes e
colaboradores um aspecto corporativo e ao mesmo tempo descontraído. Além da empresa não ter aquele custo fixo", diz Ricardo
Santana, CEO da Ricardo Santana Desenvolvimento de Softwares.
Pensando nisso, separamos 4 histórias de empreendedores que decidiram utilizar o espaço compartilhado.A instituição pública, British Council, revelou a importância da compreensão oral e da fala neste
contexto de pandemia e pós pandemia. O mesmo instituto ainda mostra que quem faz um curso de inglês têm uma
melhoria de 97% no salário.
Pensando em um espaço compartilhado em que há potenciais clientes, a
Minds lança um novo modelo de microfranquia para Coworking,em
Fevereiro de 2021, com o investimento de 69 mil e a possibilidade de
faturar mais de 35 mil reais. Em um ano e seis meses este
franqueado já consegue o retorno do investimento.A
empresa especializada em desenvolvimento de software para o mercado de
arte. Especialmente galerias, museus, colecionadores e mercado da
arte. Com 22 anos de trajetória e nestes anos abriu e fechou
escritórios. Desde 2013, o CEO Ricardo Santana, enxerga que os espaços
compartilhados são uma escalada para o crescimento da empresa sem o
custo fixo. E, dá um ambiente corporativo mesmo que a empresa seja
pequena.A
agência de Relações Públicas e Digital Full Service, especializada em
franquias, educação, tecnologia, medicina, entre outros,
expandiu o quadro de profissionais e precisou de um local maior, e que
fosse de fácil acesso para a equipe e os clientes. Eles estão desde
2020 em um coworking, na zona norte de São Paulo, segundo a CEO, Juliana
Queissada foi fundamental para enfrentar o período da pandemia. A
localização do espaço também é estratégica porque fica próximo da onde
ocorrem as maiores feiras de negócios e franquias da América
Latina.Primeira
franquia de produtoras de vídeos atua na parte de criação de vídeos,
animação, eventos, treinamentos e streaming. A Arte
Filmes teve um crescimento expressivo durante a pandemia por conta dos
serviços de streaming (lives) que foram de missas a shows, webinar,
live commerce, entre outros. Decidiram adotar o modelo de coworking para
os seus franqueados por conta da necessidade de um espaço
comercial para agendamento de visitas e para uma maior
profissionalização do trabalho remoto tendo em vista que o coworking
oferece, além
do networking, uma estrutura completa para recebimento de clientes,
prospects e parceiros.Sobre a Minds Idiomas
Com 13 anos de existência, o segredo da rede de
idiomas Minds é a tecnologia. Com 70 escolas em todo país, a Minds
foi a primeira rede a implantar o ensino do inglês em tablets mantendo
os livros físicos. Com especialistas em captação de conteúdo, a
CEO Leiza Oliveira, tem consciência que a forma de aprendizado de cada
criança e adulto é individual. Personalização e inovação são
as palavras que movem franqueados e alunos da rede. O tempo de duração
do curso da Minds é de 18 meses e há outras modalidades de ensino
personalizadas.
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