Em
tempos de pandemia, em que os dias de incerteza são mais longos para quem tem o
céu como teto, se intensifica a importância de colaborar com quem mais precisa.
Pensando nisso, o Albergue Municipal alterou o protocolo de atendimentos
durante a Onda Roxa.
De acordo com o coordenador Fábio França, a primeira ação foi estender o
período permitido de permanência dos usuários na casa. Antes, a pessoa podia
permanecer até cinco dias no local. "Agora, a pessoa permanecendo o tempo
que for preciso na casa, nossa equipe tem mais condição de auxiliá-la para que
possa se organizar, seja no sentido de voltar ao seio familiar ou de ser
reinserido na sociedade", afirma.
O contato com familiares, a emissão de documentos, o encaminhamento para
comunidades terapêuticas nos casos de dependentes químicos ou de álcool e o
encaminhamento para o mercado de trabalho estão entre as ações desenvolvidas
com os usuários do albergue. Em alguns casos, a casa transitória também oferece
passagens para que a pessoa possa retornar à cidade de origem.
Outra medida adotada durante a pandemia foi aumentar o distanciamento entre as
camas. "A pandemia também ocasionou uma maior demanda de forma que, hoje,
o albergue está 100% ocupado", explica.
Atualmente o albergue abriga 26 homens e quatro mulheres entre 19 e 72 anos. No
local, os usuários têm camas individuais, quatro refeições diárias, além de
receberem roupas, chinelos e materiais de higiene pessoal. O albergue fica na
avenida Amazonas, 197, bairro São Geraldo.
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