quinta-feira, 1 de julho de 2021

COLUNA DO LUIS BORGES:

 

Vale a leitura
 por Luis Borges  27 de junho de 2021  

Vale a leitura

Amizades tóxicas  

“Amigo é coisa para se guardar/ Debaixo de sete chaves/ Dentro do coração” canta Milton Nascimento na música Canção da América, lançada em 1980.

Mas quando e como avaliar a qualidade das relações de amizade feitas ao longo de uma trajetória de vida na família, na escola, no trabalho ou numa organização humana de propósito específico? É possível retificar uma amizade em que o benefício é menor que o custo ?

Leia a abordagem de Heloisa Noronha em seu artigo “Há vários tipos de amizades tóxicas; veja como identificar e lidar com elas” publicado no canal Viva Bem do portal Uol.

Amigo vítima – É aquele que sempre se coloca como mártir e sofredor das situações. Não importa o quanto você tenta ajudar a pessoa a se fortalecer, ela insiste em se manter numa postura de lamúrias e reclamações. É uma relação que, com o tempo, se mostra disfuncional. Primeiro, porque leva você a se sentir constantemente insuficiente e até inútil por não conseguir ajudar. Segundo porque, conforme especialistas, onde há uma vítima geralmente há também um carrasco. Não é raro, ainda, começar sentir culpa por questões que você sequer provocou ou tem responsabilidade. Por fim, a vitimização pode carregar doses de manipulação à medida que você vai fazendo o que o outro deseja, mesmo sem se dar conta, para minimizar a sua dor e apaziguar suas queixas.”

Como seria a imortalidade? 

Existem pessoas que morrem de medo da morte e preferem fugir de qualquer conversa sobre ela ou simplesmente varrer tudo para debaixo do tapete. Que finitude da vida que nada! Seria possível ou estimulante para essas pessoas pensar um pouco sobre a imortalidade ou é melhor também deixar isso para lá?

É interessante a abordagem feita por Rodrigo Lara sobre o tema no artigo “O que é imortal não morre no final?: como seria se fôssemos eternos?” publicado no canal Tilt do portal Uol.

Com “amanhãs” infinitos, não teríamos nenhum motivo para nos apressarmos em fazer algo ou resolver um problema. Isso vale para coisas mais práticas, como consertar aquele defeito na sua casa ou começar uma faculdade, como também nas relações que temos com outras pessoas. Se apaixonar, por exemplo, seria possível, mas perderia aquela gostosa sensação de urgência de querer realizar o máximo de coisas com a pessoa amada. Certamente teria menos graça. O mesmo vale na hora de encontrar os amigos, algo que sempre poderia “ficar para depois”. A tendência é nos tornarmos pessoas mais fechadas e menos expostas a tudo de bom e de ruim que o convívio social causa. Além da questão de desenvolvimento social, essa nova relação com o tempo também afetaria outro aspecto: a evolução científica e tecnológica. Afinal, por que avançar em ritmo acelerado e tentar tornar a nossa vida melhor hoje se teremos todo o tempo do mundo?


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