Emaranhado de fios
soltos e cabos caídos pelas ruas estão com os dias contados em Araxá. O
Instituto de Planejamento e Desenvolvimento Sustentável de Araxá (IPDSA) e a
Procuradoria Geral do Município se reuniram com representantes da Companhia
Energética de Minas Gerais (Cemig) por videoconferência nesta terça-feira (29)
para traçar planejamento e resolução desse problema.
Com a recente Lei
7.549/2021 sancionada pelo prefeito Robson Magela, as empresas de internet, TV
a cabo e telefonia têm um prazo de 6 meses para fazer o recolhimento de fiação
e cabeamentos obsoletos.
De acordo com Aline
Gisele Silva, chefe de divisão de fiscalização do IPDSA (Instituto de
Planejamento Desenvolvimento e Sustentável de Araxá), a permissão para que uma
operadora possa utilizar um poste é validada através de um projeto de
cabeamento que especifica quantos e por quais pontos serão passados os
cabos.
Entretanto, existem
operadoras que atuam de maneira clandestina, com execuções diferentes do
projeto original apresentado. Além disso, há ainda casos em que a tecnologia é
atualizada e a empresa, em vez de fazer a substituição dos cabos com a nova
tecnologia, acaba abandonando a fiação antiga nos postes.
“A Cemig já está
fazendo levantamento de todas as redes que têm contrato e também irá contratar
uma empresa para fazer georreferenciamento, com relatório fotográfico para
identificar essas empresas que estão de maneira irregular”, afirma.
Aline explica que
inicialmente essas operadoras serão notificadas e terão esse prazo de 6 meses
para que se adequem. Porém, casos mais críticos já estão sendo priorizados.
O superintendente
do IPDSA, Ney Dutra, destaca que esse projeto coloca Araxá como pioneira na
resolução dessa questão de fios soltos que pode vir a causar transtornos ainda
maiores no futuro. “Estamos conscientizando as empresas para que possam estar
trazendo essas tecnologias, porém, de forma ordenada”, afirma.
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