Quase 50 denúncias por descumprimento do protocolo sanitário e de segurança contra a Covid-19 no último fim de semana em Araxá. A grande maioria dessas denúncias eram falsas, o que atrapalhou os trabalhos dos agentes de segurança e da Vigilância Sanitária de fiscalização em bares, restaurantes, lanchonetes e chácaras. As falsas denúncias causaram uma nova reunião para agilizar a apuração dos fatos.
Representantes da Secretaria Municipal de Segurança Pública, da Secretaria Municipal de Saúde (Vigilância Sanitária), do Instituto de Planejamento e Desenvolvimento Sustentável de Araxá (IPDSA) e da Polícia Militar se reuniram nesta terça-feira (9) para reestruturar o sistema de fiscalização.
Foram discutidas ações relacionadas ao combate e descumprimento da legislação que visa reduzir a transmissão do coronavírus na cidade.
O secretário municipal de Segurança Pública, major Eurípedes Lemos, informa que foi feito um alinhamento quanto à demanda para atender as denúncias registradas através do WhatsApp. “Analisamos a necessidade de participação do IPDSA para fiscalizar os alvarás dos estabelecimentos. A Asttran e a Guarda Patrimonial, juntamente com a Vigilância Sanitária, vão atender a maior parte das solicitações. Os casos em que houver risco por causa de aglomeração, as equipes vão solicitar a participação da Polícia Militar. ”
Major Lemos ressalta que o efetivo da PM é insuficiente para atender todas as denúncias e também há defasagem de fiscais por parte do poder público municipal. “Os 20 agentes da Vigilância Sanitária que vão reforçar o quadro acabaram de ser selecionados e vão passar por um treinamento, devendo começar a trabalhar em breve. Para a Guarda Patrimonial, a prefeitura ainda busca autorização junto ao Ministério Público para contratar os vigilantes necessários para atender a demanda. ”
Com o decreto que proíbe festas, eventos e música ao vivo em bares, a expectativa é que os números de denúncias sejam reduzidos. “Muita gente está respeitando o protocolo, mas infelizmente muitos estão descumprindo as normas. Vamos orientar, notificar e por último fazer a interdição do estabelecimento. Podem ter certeza que fiscalização vai continuar e adotaremos medidas mais rigorosas”, destaca o secretário.
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