Em 26 de dezembro de 1977, foi sancionada a Lei do
Divórcio. Até então, o casamento era indissolúvel. Por décadas, a questão
dividiu a população e o Congresso. Hoje, essa discussão legal está superada,
mas há um ponto relacionado ao assunto que chama a atenção do Judiciário, na
tentativa de contribuir para uma reflexão e busca de solução de conflitos.
Trata-se das consequências para aos filhos, com o término definitivo do vínculo
patrimonial, em razão de desentendimentos.
Para auxiliar os pais nesse contexto, o Centro
Judiciário de Solução de Conflitos e Cidadania de Belo Horizonte (Cejusc)
realiza as Oficinas de Pais e Filhos, com temas relacionados à melhoria da
comunicação e à coparentalidade. Nos dias 22 e 23 de fevereiro, serão
realizadas duas oficinas pela manhã. Os pais participam em dias alternados. São
41 vagas, e o foco são os casais que estejam se separando ou com processos de
guarda, convivência ou pensão. As oficinas estão sendo feitas mensalmente e de
forma virtual para os adultos, apenas, e atendem tanto casos processuais quanto
pré-processuais.
"O divórcio traz muitas mudanças para os
filhos. Podem ocorrer novos relacionamentos, possível diminuição do convívio
familiar, sem contar que serão dois lares, pelo menos. Damos uma atenção
especial ao relacionamento com os filhos, que devem sempre ser respeitados e
protegidos, para que não sejam afetados pelos conflitos intensos dos
pais", comentou o coordenador do Cejusc, juiz Clayton Rosa de Resende.
Interessados poderão se inscrever pelo e-mail:
cejuscbh.mediação@tjmg.jus.br e informar meios de contato e nome. Em março, os
encontros online serão nos dias 29 e 30.
Assessoria de Comunicação Institucional - Ascom
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