Uma das promessas de campanha do governador Romeu Zema (Novo) é a privatização da Cemig, em entrevista ao Portal Imbiara, o governador voltou a defender a privatização. “A solução da Cemig é ela receber investimentos, para receber investimentos de investidores a assembleia legislativa precisa aprovar, porque o estado vai perder o controle a Cemig precisa de 20 bilhões de reais para colocar em dia o seu parque de transmissão e de distribuição”, explicou o governador.
Em 2019 o governador chegou a anunciar a estatal para investidores em um evento em Nova York. A explicação do governador desde sua campanha eleitoral é de que a privatização das estatais resolveria a questão fiscal do Estado. No entanto, trabalhadores da empresa, parlamentares, sindicatos e movimentos populares denunciam que a venda da empresa beneficiará empresários e trará prejuízos para Minas Gerais
O deputado Bosco (Avante) explicou sobre a proposta. “A proposta dele é uma proposta bastante razoável, hoje o estado tem 17% das ações da Cemig, a proposta do governador é de negociar 7%, ou seja, o estado continuará com 10% e deixará de ser o majoritário, mas se o estado deixar de ser o majoritário, aí você tem uma Cemig fortalecida, com os investimentos necessários economicamente, ela vai valer muito mais e automaticamente vai poder valorizar muito mais os seus funcionários”, explicou Bosco.
De acordo com pesquisa realizada pela página, Brasil de Fato, para demonstrar que a venda pode atingir em cheio a vida das pessoas umas das observações é que a tarifa Social de Energia Elétrica foi criada pela Lei n° 10.438/2002, que concede descontos para os consumidores de baixa renda de todo o Brasil. Em Minas Gerais, conforme informação da Cemig, são 830 mil beneficiados. Isso significa que ao adotar a tarifa social, a Cemig assume o compromisso de subsidiar parte do que seria conta das famílias mais pobres.
Ainda se fala também sobre a condição dos terceirizados, com a privatização, os trabalhadores terceirizados terão ainda piores condições de trabalho, pois eles têm uma condição desfavorável de negociação, além de ficarem mais reféns aos contratos de trabalho.
A terceirização na Cemig se intensificou nos anos 1990, quando a empresa abriu seu capital para acionistas, que passaram a defender a medida.
Fonte: Portal Imbiara
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