O governador de Minas Gerais, Romeu Zema (Novo), afirmou nesta sexta-feira (19), que o ritmo de vacinação nos próximos 60 dias será duas vezes maior do que no período anterior. Em entrevista coletiva, ele também rebateu a informação de que Minas Gerais foi o segundo estado que menos investiu em saúde no último ano.
De acordo com Zema, o fato de gastar menos significa que o governo foi eficiente e não que deu menos atenção à saúde ou à pandemia.
“Me estranha muito que a imprensa não noticiou com a mesma relevância que nós somos o Estado que tem a menor taxa de óbito dentre todos os outros das regiões Sudeste e Sul. Isso quer dizer que o que nós temos de gasto na saúde está salvando muito mais vidas do que em outros Estados”, argumentou.
E completa: “Nós sabemos trabalhar com eficiência e salvarmos vidas. Se o Brasil tivesse uma taxa de mortalidade como a de Minas Gerais, o país já teria poupado 70 mil vidas. Isso que a imprensa tinha que noticiar. Então, o que conta são vidas passadas e não reais gastos. Eu acho que isso tem que ficar muito claro”.
O governador de Minas ainda lembra a quantidade de doses do imunizante que o Estado deve receber até abril. “Com relação a vacinação, ela vai começar a caminhar mais rápido. O Brasil que teve 10 milhões de vacinas em janeiro e 11 milhões em fevereiro, vamos ter em março, de acordo com a projeção do Ministério da Saúde, 46 milhões e em abril 57 milhões de doses. Cerca de 10% desse total virá para Minas Gerais”, detalha. Questionado sobre a possibilidade de vacinar todos os moradores do Estado ainda este ano, Zema demonstra confiança em relação a essa possibilidade. “Isso demonstra que nós vamos fazer nos próximos 40 dias mais do que fizemos nos últimos 45. Isso é mais que o dobro. A expectativa é que toda população que queira ser vacinada tenha acesso ao imunizante ainda este ano”, acredita.
Em resposta à Itatiaia, o governador confirmou que vai enviar na próxima semana para a Assembleia Legislativa de Minas Gerais um projeto de lei para que os deputados autorizem as obras previstas no acordo feito com a Vale para ressarcimento dos danos provocados pelo rompimento da barragem em Brumadinho.
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