terça-feira, 9 de abril de 2013

TROFÉU MORAIS:

OS MELHORES DO ESPORTE
O radialista Jorge Eustáquio Sérvulo, idealizador do tradicional “ Troféu Morais”, já está nos últimos detalhes para a realização da edição 2013 do evento, que este ano, mais uma vez terá como palco o Girassol Clube de Campo. Além de reverênciar a memória do saudoso José Francisco de Morais, o evento também vai premiar  os melhores dos esportes em geral de Araxá ( amador, profissional e especializado), com destaques e lembranças especiais. A edição 2013 do “ Troféu Morais”, vai acontecer no dia 26 de abril, a partir das 8 da noite.

"MORAIS"


O ex-zagueiro-central Moraes (ou Morais), o José Francisco de Moraes, que jogou no fortíssimo Cruzeiro nos anos 70, morreu em um acidente de carro, no dia 3 de setembro de 1999, quando teve um mal súbito ao volante durante o percurso de Curitiba-PR a Araxá-MG. Casado com dona Leda e pai de dois filhos. 
O acidente ocorreu próximo a Botucatu-SP. Suspeita-se que o grande Moraes tenha passado mal em razão de alguns medicamentos para a pressão alta que ele tomava.
Moraes encerrou a carreira no Uberlândia (MG). Quando faleceu, ele era gerente de futebol do Clube Atlético Paranaense.

Moraes iniciou a carreira no Democrata de Sete Lagoas, onde jogou ao lado de Vaguinho (ex-Corinthians) e Galo.

A ficha completa do grande jogo entre Cruzeiro e Internacional pela Copa Libertadores da América de 1976:

Cruzeiro 5 x 4 Internacional

Data: 07/03/1976

Local: Mineirão

Público: 65.463 pagantes

Árbitro: Luís Pestarino (Argentina)

Gols: Palhinha 4 e 10, Lula 14, Joãozinho 21 e Lula 39 do 1º; Zé Carlos (contra) 6, Joãozinho, Ramón 25 e Nelinho (pênalti) 39 do 2º

INTERNACIONAL: Manga; Cláudio Duarte (Valdir), Figueroa, Hermínio e Vacaria; Caçapava e Falcão; Valdomiro, Flávio (Ramón), Escurinho e Lula
Técnico: Rubens Minelli

CRUZEIRO: Raul; Nelinho, Moraes, Darci Menezes e Vanderlei; Zé Carlos e Eduardo; Roberto Batata (Isidoro), Jairzinho, Palhinha e Joãozinho
Técnico: Zezé Moreira
 Morais foi um dos grandes incentivadores do futebol profissional de Araxá, foi técnico, diretor e torcedor do Ganso. Formou e subiu aquele timaço campeão da Segundona contra o Patrocinense, que tinha no elenco; Betão, Eurico, Calvex, Paulo César, João Paulo, Edmilson, Wilson, Willian, Hermé,  Ricardo entre outros.  









Um comentário:

  1. SAUDADE COM CHEIRO DE ETERNIDADE:
    João Soares de Almeida Filho, (BH, 15\2\1954), é um dos maiores ídolos e no Cruzeiro onde passou a maior parte da sua carreira. O momento de maior brilho foi na temporada de 1976. O Cruzeiro foi vice brasileiro em 75 e disputou com o Inter qual brasileiro seguiria vivo na Libertadores de 1976. Foi 5 a 4 em BH e ele foi o melhor em campo. Era 7\3\76 e no Sul ficou 2 a 0. O Cruzeiro foi passando de fase e teve o episodio da acidente. Eis um relato comovente extraído do livro de Pedro Blanck: " Perto de meio-dia Roberto Batata entrou no Chevette, placa AM-6117, com destino a Três Corações que fica a 293 quilômetros de BH. Era 13\5\76 e ele queria aproveitar a folga depois da vitória sobre o Alianza, em Lima, no Peru, para ficar com a mulher e o filho. Dois caminhões desciam uma longa reta em sentido contrário. Batata dormiu ao volante. O primeiro caminhão conseguiu desviar, mas não suficiente para impedir o choque. O Chevette bateu em sua traseira, rodopiou na pista e chocou-se contra o segundo caminhão. Politraumatismos causados por objetos corto-dilacerantes levaram embora o cabeludo da camisa 7 que adorava comer batata frita na concentração. Parece que foi ontem, mas já passaram 40 anos. Foram mais de 100 gols que valeram por um milhão. Como disse o capitão Piazza, citando o livro eclesiástico: 'A vida e a morte, o bem e o mal estão diante do homem'. A saudade de Batata nunca vai passar. Toda vez que o Cruzeiro entra naquela grama verdinha do Mineirão, Batata está ali com a gente”. Em 30\7\76 a estrela de João brilhou. Nelinho virou-se para tomar distância e cobrar a falta, Joãozinho foi mais esperto e cobrou a falta no ângulo, marcando o terceiro gol do time mineiro, que sagrou-se campeão. Joãozinho era reconhecido por sua grande habilidade, sendo chamado também de Bailarino.

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