O
Alzheimer é uma doença progressiva que ocasiona a destruição da memória e
de outras funções mentais importantes. Ocorre a degeneração e morte das
células.
Trata-se de uma doença com evolução, apenas ocorre a perda de algumas
funções de cerebrais que estão relacionadas com a memória, habilidades
linguísticas e de pensamento. Até mesmo a capacidade do autocuidado.
Comumente, sua progressão pode ocorrer entre oito a 12 anos.
É crônica e não possui cura, contudo podem ser utilizados medicamentos
para tratar os sintomas, como a agressividade. Além disso, o Alzheimer
pode evoluir para outra condição, como a demência. É mais comum na
população idosa, contudo, as pessoas mais jovens também podem ter a
doença, neste caso é chamado de Alzheimer precoce.
Os seus sintomas são separados em quatro fases, pois cada uma apresenta quadros clínicos diferentes.
A primeira fase, de forma geral, também é quando se apresenta os
primeiros sintomas do Alzheimer. O paciente pode demonstrar
comprometimento da memória; dificuldade de aprendizagem; perder-se em
familiares familiares; dificuldade para a tomada de decisões; perda de
interesse nas atividades que antes eram prazerosas; mudanças de humor;
mudanças da personalidade e mudanças nas habilidades visuais e
espaciais.
Já na segunda fase apresenta dificuldade na fala; não consegue mais
morar sozinho; presença de alucinações; pode perder-se dentro de casa;
repete com frequência as mesmas perguntas; pode tornar-se agressivo;
problemas de coordenação motora, que geram dificuldade para realizar
tarefas simples e constantes.
Na terceira fase pode apresentar incontinência urinária e fecal;
dificuldade para alimentação e deglutição; comportamento impróprio em
público; resistência para realização das atividades e deficiência
motora.
Uma quarta fase chamada de fase terminal, pode apresentar mutismo; não
reconhecer familiares, amigos ou objetos; restrição de leito pela
dificuldade de movimento e presença de constantes.
O Alzheimer ainda não tem cura, contudo existem alguns tratamentos que
são eficazes e podem prolongar a vida e o bem-estar do paciente. Existem
estudos com resultados promissores que independente sucesso na reversão
da doença em testes com animais.
Existem algumas atitudes que podemos seguir para ajudar a evitar o
aparecimento da doença no futuro. É necessário melhorar os hábitos
alimentares; praticar atividade física; estimular o cérebro com
atividades; evitar exposição ao alumínio, tabaco, álcool, obesidade,
diabetes, hipertensão, são fatores que podem ser controlados e
consequentemente auxiliar no aparecimento ou o retardo do aparecimento
da doença.
Autor: Cristiano Caveião é professor do curso de Tecnologia em Gerontologia - Cuidado ao Idoso do Centro Universitário Internacional Uninter.
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